Racismo em A Fazenda 13: Rico Melquiades acusa Dayane Mello que fica calada; veja vídeo

Foram várias as passagens durante o programa da TV Record em que a modelo soltou frases racistas; relembre aqui

Cena de A Fazenda. Foto: Reprodução TV Record
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O alagoano Rico Melquiades acusou a modelo Dayane Mello de racismo na noite desta sexta-feira (12). Os dois são participantes do reality show A Fazenda 13, da Record TV. Melquiades afirmou que a modelo "não gosta de peles escuras". "Preconceituosa, falsa do caralho, fala de todo mundo", gritou ele. 

A confusão aconteceu durante uma festa. Ao lado de Valentina Francavilla, o ex-MTV se aproximou de Dayane e detonou a ex-aliada.

Dayane permaneceu calada e não se posicionou sobre as acusações do peão, e ele continuou a briga referindo-se também a um comentário que a modelo havia feito sobre o corpo de Marina Ferrari.

"Preconceituosa, e eu vou falar no ao vivo, vou falar que você não gosta de mulher musculosa, quero ver se a edição vai tirar. Não gosta de peles escuras também. Vou falar, tem vídeo, você falou para mim na mesa, disse que não é bom para fazer foto. Peles escuras e de mulheres musculosas, meus administradores vão pegar, tá bom, linda?", afirmou.

https://twitter.com/ComentaYr/status/1459357956500242433

'Conflito de cultura'

Na última terça-feira, a equipe que cuida das redes sociais de Dayane Mello se pronunciou. Em nota, a equipe afirmou que ela morou por mais de 10 anos na Itália e que existe um conflito de cultura. "Entendemos que seus hábitos e costumes foram mudados pela regionalização, como sempre comenta na casa. De forma detalhada, o termo 'preto' ou 'negro' (na Itália), é uma forma errada de se expressar, novamente havendo um conflito cultural. A forma errônea usada pela Dayane é nitidamente a maneira empregada pelo povo italiano", disse a equipe, referindo-se ao termo "de cor" usado pela peoa. 

"Day fez uma colocação problemática na nossa sociedade. 20 de novembro é celebrado Dia Nacional da Consciência Negra, dia e mês tão importante. A consciência desse mês é para entendermos o quanto ainda nos resta muitas raízes racistas, problema esse que, para a gente precisa ser resolvido. Lamentamos que ainda existam esses vícios linguísticos, principalmente feito por Dayane e que, além dela, toda sociedade evolua e aprenda. Que a nossa consciência para além do mês de novembro, esteja alerta para não persistirmos no erro".

‘Preferem as branquinhas’

No mês passado, Dayane Mello afirmou, durante uma conversa com o sertanejo Tiago Piquilo, que as marcas preferem chamar para trabalhos publicitários e campanhas as pessoas “branquinhas” e não as “morenas”.

“Eu não quero mais pegar sol, não posso. Você sabe que não posso ficar muito morena para o meu trabalho”, disse Dayane.  “Não?”, questionou Tiago.

“Não, tem que ser branquinha porque as campanhas não querem muito morena. Eles querem uma beleza em um corpo mais elegante do que muito morena, sabe? Eu não posso pegar muito sol. As marcas, às vezes, não querem marquinha de lingerie, nada dessas coisas”, respondeu ela.