Zélia Duncan pergunta o óbvio e bomba: “Qual o nome do estuprador monstruoso?”

“CADÊ A FOTO DESSE CRIMINOSO NOJENTO? Por que não é essa a obsessão?”, pergunta ainda a cantora, se referindo ao homem que engravidou a sobrinha de 10 anos

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A cantora e compositora Zélia Duncan perguntou, na sua conta do Twitter, nesta segunda-feira (17) o óbvio que não havia ocorrido a ninguém: “Qual o nome do estuprador monstruoso, que desgraçou a vida da própria sobrinha, desde os seis e agora a engravidou, aos dez anos?”

O crime, tratado como o maior acontecimento jornalístico da semana em todo o Brasil, tem um autor. Nem seu nome nem imagem, no entanto, foram divulgados por ninguém.

“CADÊ A FOTO DESSE CRIMINOSO NOJENTO? Por que não é essa a obsessão?”, pergunta ainda a cantora.

https://twitter.com/zdoficial/status/1295386736508444672

“Qual o nome do estuprador monstruoso, que desgraçou a vida da própria sobrinha, desde os seis e agora a engravidou, aos dez anos? Tá foragido, por que não vão atrás dele, pra lembrá-lo de que vai pro inferno? CADÊ A FOTO DESSE CRIMINOSO NOJENTO? Por que não é essa a obsessão?

Relembre o caso

No último sábado (8), uma menina de 10 anos foi levada pela tia para ser atendida no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus (ES), com sintomas de gravidez. Após diálogo com especialistas e autoridades, a criança declarou ter sido abusada pelo tio desde os 6 anos de idade, tendo a sequência de violências acarretado na recente gestação.

O laudo médico positivo foi atribuído depois de a criança passar por exames de sangue (BetaHCG) e todas as confissões foram feitas por intermédio da Polícia Militar, que, em conjunto com o Conselho Tutelar investigam o caso.

O juiz Antônio Moreira Fernandes, do Tribunal de Justiça do Espírito Santos, atendeu a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-ES) neste sábado (15) e permitiu que a menina possa realizar um aborto.

“Conclui-se que a vontade da criança é soberana, ainda que se trate de incapaz, tendo a mesma declarado que não deseja dar seguimento à gravidez fruto do ato de extrema violência que sofreu”, disse o magistrado na decisão.