VARÍOLA DOS MACACOS

São Paulo anuncia 2º caso de varíola de macacos; paciente é de Vinhedo

Homem está isolado em casa e teve os primeiros sintomas ainda na Europa, de onde retornou na última quarta

Créditos: Dado Ruvic/Agência Brasil
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Confirmado o segundo caso da doença varíola dos macacos no Brasil. Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, a doença foi detectada em um homem, de 29 anos, que está isolado em sua residência em Vinhedo, no interior do estado. 

De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso é considerado importado, porque o homem tem histórico de viagem à Portugal e Espanha. Ele teve os primeiros sintomas ainda na Europa. O resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, que ocorreu na última quarta-feira (8). 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que novas amostras do paciente foram coletadas e serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

O primeiro caso de varíola dos macacos foi identificado no Brasil nesta quarta-feira (8), no Hospital Emílio Ribas, na cidade de São Paulo. O paciente em questão é um homem de 41 anos que também viajou à Espanha. “Eu já contei 60 feridas, mas estou ótimo. Não há motivos para pânico. Eu não vejo a hora de sair daqui para voltar ao trabalho. Aliás, eu já até trabalhei daqui do hospital", disse o homem, que não quis se identificar, ao G1.  

Segundo o Ministério da Saúde, há sete casos suspeitos em todo o país, em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é considerada uma doença rara. De origem tropical, ela é provocada por um vírus do tipo orthopoxvirus, patógeno próximo ao da varíola humana, uma doença erradicada oficialmente desde 1980 e que assombrou os cinco continentes da Terra por séculos. É transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias. Veja aqui como se proteger. 

*Com Agência Brasil