O Brasil voltou a ficar livre do sarampo com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério da Saúde recebeu nesta terça-feira (12), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
Em 2016, o país chegou a ficar livre da doença, mas perdeu o certificado em 2019, após surtos que cresceram a partir de 2018. Segundo dados do ministério, a cobertura vacinal, maneira efetiva de combater a doença, chegou a pouco mais de 95% em 2016, mas caiu para 74% em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
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A segunda dose, que registrou um número ainda menor nos últimos anos, voltou a crescer e superou os 80% em 2024.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa. Uma pessoa infectada pode contaminar outras 12 ou 18 pessoas. A transmissão ocorre por meio das secreções do nariz e da boca expelidas ao tossir, respirar ou falar.
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Os sintomas em geral são manchas vermelhas no corpo e febre alta, tosse seca, conjuntivite, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. A doença pode deixar sequelas e até causar a morte. Entre as complicações estão: pneumonia, infecção no ouvido, encefalite aguda e morte.
Tríplice viral
A tríplice viral é a vacina que protege contra o sarampo e também contra rubéola e caxumba. Ela está disponível na rede pública para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos.
As crianças tomam uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses. Quem não tomou as duas doses quando criança ou não completou o esquema vacinal precisa tomar o imunizante na fase adulta: duas doses, com um mês de intervalo, para quem tem até 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.