Criado na Alemanha, em 1911, e muito conhecido no Brasil, o creme Nivea, da tradicional latinha azul, foi alvo de um estudo detalhado realizado pela Organização de Consumidores e Usuários da Espanha (OCU).
Profissionais da entidade testaram qualidade e eficácia do produto, especialmente no que se refere à capacidade hidratante. A pesquisa contou com a colaboração de dermatologistas e voluntários.
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Os pesquisadores examinaram a pele dos usuários antes da aplicação do creme e, também, pediram que os participantes usassem o produto duas vezes por dia, durante duas semanas, somente em um antebraço. O objetivo era comparar os efeitos hidratantes nas áreas tratadas com as não tratadas.
Depois do período estabelecido, a Organização chegou à conclusão que as propriedades hidratantes do Nivea são “boas”. Inúmeros voluntários ressaltaram o aroma do creme como “icônico” e disseram que o produto trazia “memórias da infância”.
Em relação à hidratação, os usuários voluntários consideraram a ação do Nivea como "eficaz". Apenas algumas pessoas disseram que sentiram uma sensação oleosa na pele e que o creme é denso e difícil de espalhar.
A trajetória
Segundo informações do site do produto, o creme Nivea foi criado em 1911, em Hamburgo, na Alemanha. O químico Isaac Lifschütz desenvolveu o emulsificante Eucerit, que seria a base do Creme Nivea. Em sua fórmula há mistura de água e óleo, que foi acrescida, mais tarde, de talco, loção capilar e sabonete.
Ao longo dos anos, o Nivea foi ganhando o mundo e, hoje, é comercializado em mais de 200 países, com 42% das vendas sendo registradas fora da Alemanha.
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