Jon Brower Minnoch entrou para a história como a pessoa mais pesada já registrada. Nascido em 29 de setembro de 1941, em Bainbridge Island, no estado de Washington, Estados Unidos, ele apresentou sinais de obesidade desde muito jovem. Aos 12 anos, Jon já pesava cerca de 133 kg, um indício dos graves problemas metabólicos que o acompanhariam por toda a vida.
Ao longo dos anos, seu peso aumentou de forma descontrolada, impulsionado por uma combinação de obesidade mórbida extrema, distúrbios metabólicos severos e retenção anormal de líquidos. No auge, ele chegou a pesar impressionantes 635 kg — embora o número exato nunca tenha sido oficialmente confirmado, já que não havia balanças capazes de suportar seu peso.
Te podría interesar
Guiness Book
Jon Brower Minnoch foi parar no Guiness Book em 1978, registrado como a pessoa mais pesada que já existiu.
Uma internação histórica
Em 1978, sua condição de saúde se agravou drasticamente. Sofrendo de insuficiência cardíaca e sérios problemas respiratórios, Jon precisou ser internado às pressas em um hospital. O transporte até a unidade médica foi um desafio logístico inédito: mais de uma dúzia de bombeiros, paramédicos e uma ambulância especialmente adaptada foram mobilizados. Para acomodá-lo, duas macas foram unidas e lençóis reforçados foram utilizados como suporte.
Te podría interesar
Durante a internação, Jon foi submetido a uma rigorosa dieta de 1.200 calorias por dia, que resultou na perda de 419 kg em dois anos — a maior perda de peso já registrada em uma única pessoa até hoje.
Apesar do sucesso no emagrecimento, sua saúde estava profundamente comprometida. As complicações decorrentes da obesidade severa acabaram levando Jon Brower Minnoch à morte em 10 de setembro de 1983, poucos dias antes de completar 42 anos.
Um caso que marcou a medicina
A história de Jon continua sendo, até hoje, um dos casos mais extremos já documentados na medicina sobre os impactos devastadores da obesidade no corpo humano. Seu caso serve como alerta para os riscos de distúrbios metabólicos não tratados e também evidencia os limites da ciência na luta contra a obesidade grave.
