Jornalista e redator da Revista Fórum.
Morte de ex-delegado: Quem é o 6º suspeito preso por execução de Ruy Ferraz
Estão detidos outros 5 homens investigados por envolvimento no assassinato do então secretário de Administração de Praia Grande
No dia exato em que se completa um mês da execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, no litoral paulista, a Polícia Civil divulgou, nesta quarta-feira (15), a prisão do sexto suspeito de envolvimento no crime.
Danilo Pereira Pena, de 36 anos, conhecido como Matemático, foi detido por agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele estava em uma hospedaria no bairro Morumbi, zona sul da capital paulista.
O suspeito teve o mandado de prisão temporária de 30 dias cumprido e já passou por audiência de custódia. Em seguida, foi encaminhado ao cárcere provisório.
“Segundo as investigações, ele teria organizado parte da operação criminosa, incumbindo outro indivíduo de transportar um terceiro participante. Ambos também já estão presos”, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP), em nota.
Conforme as investigações, Danilo atribuiu a Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, a tarefa de transportar Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, do município de São Vicente até São Paulo. Todos são suspeitos de envolvimento.
Ruy Ferraz, que exercia o cargo de secretário da Administração de Praia Grande, foi assassinado a tiros em uma emboscada no município da Baixada Santista.
Com mais essa prisão, sobe para seis o número de detidos. São eles: Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar), Willian Silva Marques, Felipe Avelino de Souza (Mascherano) e Danilo Pereira Pena (Matemático). Dois seguem foragidos: Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda. Um morreu em confronto com a polícia, no Paraná.
Duas linhas de investigação
As autoridades trabalham com duas linhas principais de investigação. Uma seria vingança do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A outra aponta para uma possível represália por irregularidades que Ruy Ferraz teria descoberto em um contrato de licitação no valor de R$ 24,8 milhões da prefeitura de Praia Grande.
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