Mobilização

Fim da greve: Servidores da Educação e prefeitura de São Vicente entram em acordo

Reajusta salarial foi acertado durante audiência virtual de conciliação entre sindicato da categoria e administração municipal

Escrito en SP el
Jornalista e redator da Revista Fórum.
Fim da greve: Servidores da Educação e prefeitura de São Vicente entram em acordo
A greve dos profissionais da Educação chegou ao fim. Sintramem/Divulgação

Os servidores da Educação e a prefeitura de São Vicente, no litoral paulista, entraram em acordo, nesta terça-feira (15), e a greve da categoria chegou o fim depois de nove dias. As negociações chegaram a um resultado positivo durante audiência virtual de conciliação.

Em seguida, a proposta foi aprovada pela assembleia da categoria. Com isso, as aulas seriam normalizadas já a partir desta quarta-feira (16).

A prefeitura informou que a administração apresentou como proposta para isentar a multa cobrada ao Sindicato dos Trabalhadores no Magistério e na Educação Municipal de São Vicente (Sintramem) por descumprimento da ordem judicial, que determinava a manutenção de 70% dos profissionais da área em atividade durante a greve.

Além disso, também foi oferecida a incorporação de parte do auxílio-educação no salário-base.

O sindicato encaminhou uma contraproposta, que previa a extinção completa do auxílio-educação, que não atinge os aposentados e pensionistas, para que se chegasse a um reajuste de 6% para toda a categoria. A prefeitura concordou.

Nesta tarde de terça (15), a administração encaminhou ofício com a terceira contraproposta para ser votada em assembleia nos moldes acordados na audiência de conciliação. A sessão ocorreu no final da tarde e a paralisação terminou, com 139 votos favoráveis, 81 contrários e duas abstenções, de acordo com reportagem do Santa Portal.

Ainda haverá discussão de itens na mesa de negociação

O Sintramem destacou que, apesar da incorporação e do reajuste aos auxiliares operacionais de educação escolar, inspetores de escola e monitores de transporte escolar, está garantida a manutenção de uma parcela de R$ 100 mensais do auxílio-educação. O valor será objeto de discussão na mesa de negociação, da mesma forma que outros itens.

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