Primeiro nomeado de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Kássio Nunes Marques levou a sério a máxima de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, de que “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e em uma canetada liberou cultos e missas presenciais em todo o Brasil às vésperas da Páscoa.
A decisão foi comemorada por Bolsonaro e pastores midiáticos, como SIlas Malafaia, que usam o bolsonarismo para impulsionar sua sanha pelo dízimo dos fiéis.
Como descreve Nabil Bonduki, em seu artigo na Folha hoje, ao sucumbir aos desejos de Bolsonaro – assim como fez na votação da parcialidade de Moro -, Nunes Marques torna-se cúmplice do genocídio ao permitir que templos virem locais de suicídios coletivos.