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Por Allan da Rosa,
Palestina 80% dos mortos são civis. 32% são crianças. Palestina nos nossos becos, barcas e escombros de cada dia.
Indústria bélica, seus videogames e cinemas lavando dólar com sangue. Avaliando radar, testando precisão de canhão e o amém do desespero.
Nacionalismo arregaçando no pódio. Na Copa do Mundo das bombas, o jogo de um time só
Hollywood e Jornal Nacional lambendo Ariel Sharon ainda fedendo e engravatando chacina.
Um deus estrangulado, um deus marionete rugindo pra esfarelarem mesquitas e terreiros, deceparem as oliveiras, rasgarem pescoços e pipas.
Favela espremida, casa arrancada pra asfaltar avenida e encastelar colono. Brindar financiamento de construtora e eleição.
Ramalah, quebrada, espalhada pelo mundo, escorraçada, mão calejada de mala, o olho manchado de bala. Criança incendiada é teu filho? Menina órfã, pai órfão. Sem advogar pra OLP ou pro Hamas, lembrando Umm-Khalil e Mourid Barghouti, a pergunta: - Em qual vagão rosa vão enfiar a Palestina?