Diretor do Instituto Paulo Freire pede "impulso"‘para educação de jovens e adultos

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Uma semana depois do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), políticos e educadores relembram a vida e a obra de Paulo Freire. Pernambucano, ele morreu de infarto no dia 2 de maio de 1997. Muitos dos problemas da educação apontados por Freire, no entanto, persistem.

O diretor-geral do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, destaca o atraso do Brasil no combate ao analfabetismo e a necessidade de mais investimento em uma educação de jovens e adultos libertária. Para o pedagogo e filósofo, a Conferência Nacional de Educação, a ser realizada no próximo ano, terá como desafio criar um sistema nacional de educação, nos moldes do Sistema Único de Saúde.

“O adulto precisa de uma alfabetização que não seja apenas de escolarização, não apenas para assinar o nome, mas para ser incluído na sociedade do conhecimento e ser respeitado como cidadão”, defende Gadotti, que trabalhou por quase 30 anos com o autor de, entre outras obras, Pedagogia do Oprimido. Nesta entrevista, ele fala sobre Paulo Freire e os desafios da educação no Brasil.



Leia a entrevista na Agência Brasil