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A esquerda latino-americana já tem a sua Leningrado, como brincou em artigo nesta Fórum o colunista Igor Fuser. Lenin Moreno, candidato de Rafael Corrêa, resistiu à tsunami conservadora e venceu as eleições no país.
No momento em que escrevo o post foram apurados aproximadamente 94% dos votos, Lenin tem 51,05% e Guilhemo Lasso, candidato banqueiro, 48,95%.
Não é à toa que a esquerda de todo o continente está comemorado a vitória de Lenin nas redes sociais como se fosse um gol de sua seleção na final da Copa do Mundo.
O fato é que depois das derrotas na Argentina, do golpe no Paraguai e Brasil, da derrota parlamentar na Venezuela, as boas notícias pra este campo político se tornaram raras.
E a vitória de Lenin pode significar uma mudança de ventos, já que os governos liberais e golpistas estão mostrando suas reais intenções.
No Brasil, Lula é favorito nas pesquisas. Lugo segue na dianteira no Paraguai. E na Argentina, o governo de Macri está em crise.
Ou seja, a vitória de Lenin pode não significar muita coisa, mas também pode ser a ponta do iceberg de uma retomada do campo popular na região.
A conferir.