Patrus Ananias candidato a presidente da República

Na bolsa de apostas das opções petistas para a disputa presidencial uma série de nomes é citada, mas ignora-se o de Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social do governo Federal.

Patrus é o ministro que botou para andar o maior programa de inclusão social da história do governo federal. É o gestor da iniciativa mais bem avaliada do governo Lula. Imaginem uma campanha do tipo: ele é o homem do Bolsa Família. Pois é, no PT já há gente que tenha se dado conta da força que pode vir a ter essa candidatura e começa a discuti-la como opção séria a sucessão de Lula.

A sorte de Patrus, porém, passe pela de Aécio Neves. Caso o governador mineiro consiga consolidar seu nome dentro ou fora do PSDB, Patrus volta para Minas e passa a ser uma opção na disputa pelo governo do estado. Mas aí terá de disputar a indicação com o atual prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. E não terá vida fácil. Pimentel é candidatíssimo ao governo desde que venceu a reeleição na capital com expressiva margem de votos ainda no primeiro turno. E, além disso, Pimentel é hoje o prefeito de capital mais bem avaliado do Brasil.

Patrus sempre desconversa quando o assunto vem à baila. Diz que não está interessado em discutir eleições enquanto estiver no ministério. Patrus é mineiro. Estranho caso reagisse de outra forma.

A tendência é que continue trabalhando em silêncio e tente ir construindo o maior número de ações positivas. E o PAC Social é uma delas. Nele há uma série de bons programas que podem mudar a realidade nas periferias das grandes cidades. Se isso vier a se consolidar, a lembrança de seu nome para a sucessão de Lula será inevitável.