Paulo Preto foi solto porque ia tirar Alckmin, Serra e Aloysio Nunes da vida pública

A farsa do golpe perdeu qualquer limite ético. Não existe mais pudor algum. O episódio Paulo Preto torna mais do que claro que não existe possibilidade de disputa política nos marcos da atual “legalidade”

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No dia 7 escrevi aqui no blog (https://revistaforum.com.br/blogdorovai/2018/05/07/delacao-de-paulo-preto-deve-ser-homologada-no-dia-14-e-tende-a-implodir-candidatura-alckmin/) que o acordo de delação de Paulo Preto estava pronto e que a data chave para ser entregue era segunda-feira, dia 14. Um dia depois a colunista Mônica Bergamo deu a mesma informação sem citar a data. As informações que este blogue conseguiu apurar davam conta que o operador tucano tinha munição suficiente para acabar com o PSDB de São Paulo. E que sua delação seria uma pá de cal na candidatura Alckmin. Mas a vida para os tucanos é diferente. E a justiça pode tardar, mas não falha quando é o caso de lhes ajudar. Ontem à noite, horas antes de Paulo Preto fechar o acordo, o ministro Gilmar Mendes deu ordem para que ele fosse solto da prisão. Paulo Preto é hoje um homem livre e Alckmin pode seguir com sua candidatura. Só nas contas de Suíça de Paulo Preto foram encontrados 121 milhões de reais (https://www1.folha.uol.com.br/amp/poder/2018/05/suica-aponta-depositos-numerosos-em-contas-de-paulo-preto-na-gestao-serra.shtml). A farsa do golpe perdeu qualquer limite ético. Não existe mais pudor algum. O episódio Paulo Preto torna mais do que claro que não existe possibilidade de disputa política nos marcos da atual “legalidade”.