Leonardo Quintão e Eduardo Cunha pela ética do Tim Maia

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PDC – 214/2015 (apresentação em 15/09/2015): Ementa: Susta a Portaria nº 916, de 9 de setembro de 2015, do Ministério da Educação, que Institui Comitê de Gênero, de caráter consultivo, no âmbito do Ministério da Educação.”

PDC – 30/2015 (apresentação em 26/03/2015): Ementa: Susta a Resolução nº 12, de 16 de janeiro de 2015, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais que “Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais nos sistemas e instituições de ensino...”.

PL – 6055/2013 (apresentação em 07/08/2013). Tramitando em conjunto: Jair Bolsonaro (PP-RJ), Marcos Feliciano (PSC-SP), dentre outros. Ementa: Revoga-se a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, que "dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral, às pessoas vítimas de violência sexual".

Leonardo Quintão (PMDB-MG) cumpre o seu terceiro mando consecutivo na Câmara dos Deputados. Segundo o TSE, foi eleito em 2006 com 135.306 votos, em 2010 com 141.737 e em 2014 com 118.470.

Migrações religiosas são tão dinâmicas quanto migrações partidárias, mas como Quintão manteve-se no PMDB com breve passagem pelo PSB (2001-2003) e PFL (2003), talvez tenha fincado pé na Igreja Presbiteriana também. Os discursos proferidos no plenário da Câmara dão conta de sua forte pertença religiosa.

As origens políticas e religiosas de Quintão remetem ao rádio. Além de suas inserções radiofônicas evangélicas, apresentava diariamente, com seu pai Sebastião de Barros Quintão (PMDB), prefeito de Ipatinga (MG) entre 2005 e 2009, o programa evangélico na TV Bandeirantes local. Vínculos religiosos através da mídia principalmente na região do Vale do Aço Mineiro.

Sem grandes digressões: o Léo Quintão é a cara do Edu Cunha. Para eles a ética é seletiva.

"Vale, vale tudo Vale, vale tudo Vale o que vier Vale o que quiser

Só não vale Dançar homem com homem Nem mulher com mulher, O resto vale!"

Indignado com a hipocrisia religiosa e com a abominável ética da duplicidade, assim se pronunciou um querido amigo: “Ai de vós, insensatos! Condutores cegos! Que coais um mosquito e engolis um camelo!”.

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)