FUP e movimentos sociais realizam manifestação em defesa da Petrobrás e da soberania nesta segunda

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FUP e movimentos sociais realizam manifestação em defesa da Petrobrás e da soberania nesta segunda (14) 11/04/2014

Entidades condenam ataques de setores conservadores com fins eleitoreiros e privatistas Escrito por:  FUP, via CUT

Nesta segunda-feira, 14, a FUP e seus sindicatos convocam os trabalhadores para o ato público em defesa da soberania e por uma Petrobrás pública e estatal, comprometida com os interesses nacionais. A manifestação é uma resposta aos ataques dos setores conservadores, que tentam desmoralizar a gestão estatal da empresa, com fins eleitoreiros e privatistas.

A concentração para o ato está prevista para as 11 horas, em frente ao edifício sede da Petrobrás (Edise), no Rio de Janeiro, com participação de outras categorias, da CUT, da CTB e dos movimentos sociais. Além das disputas eleitorais que movem a oposição, sabemos que o arsenal de ataques contra a Petrobrás tem por trás interesses muito maiores: acabar com o regime de partilha que fez da estatal a operadora única do maior campo de petróleo da atualidade.

A FUP e seus sindicatos não compactuam de forma alguma com desvios na gestão da Petrobrás, seja na atual administração ou em períodos passados. Os petroleiros exigem uma investigação rigorosa de todas as denúncias contra a empresa e se forem comprovados erros e irregularidades, que os culpados sejam devidamente punidos. Mas a nossa categoria não pode permitir que disputas eleitoreiras joguem no lixo as lutas e conquistas do povo brasileiro para fazer da Petrobrás essa empresa estratégica que tem sido a principal alavanca do desenvolvimento do país.

No próximo dia 23, a FUP e seus sindicatos reúnem-se em Brasília para discutir no Conselho Deliberativo questões que estão na ordem dos petroleiros, inclusive a crise política que atinge a Petrobrás e suas consequências para o país. Junto com os movimentos sociais organizados, a FUP realizará nesse mesmo dia um novo ato público na capital federal, em defesa da soberania e contra a agenda privatista da direita.

A manifestação desta segunda-feira, 14, é para alertar a sociedade e o povo brasileiro sobre as reais intenções dos que atacam a maior estatal da América Latina. A Petrobrás é e continuará sendo estratégica para o desenvolvimento do país. Não podemos permitir que sangrem um dos maiores patrimônios do povo brasileiro. Defender a Petrobrás é defender o Brasil! Todos ao ato desta segunda,14, às 11 horas, em frente ao Edise. É o pré-sal, estúpido!

A cerrada campanha com que a mídia partidarizada vem sangrando a Petrobrás nas últimas semanas segue incólume, sem as devidas reações por parte dos gestores da empresa. Além das disputas eleitorais que movem a oposição, sabemos que o arsenal de ataques contra a Petrobrás tem por trás interesses muito maiores: acabar com o regime de partilha que fez da estatal a operadora única do maior campo de petróleo da atualidade. "É o pré-sal, estúpido!", como diria o marqueteiro de Bill Clinton, que nas eleições norte-americanas de 1992, resumiu a vitória dos democratas com uma frase ácida que tornou-se célebre em todo o mundo: "É a economia, estúpido!".

A última edição da revista Veja não deixa dúvidas sobre as reais intenções da campanha que tenta desmoralizar a gestão estatal da Petrobrás, visando sua privatização. "Como o PT está afundando a Petrobras" é a matéria de capa da revista, cuja linha editorial é claramente tucana. Detalhe: o presidente da editora Abril, Fábio Barbosa, foi conselheiro da Petrobrás entre 2003 e 2011 e um dos que mais defendeu na época a compra da refinaria de Pasadena.

O senador Aécio Neves (PSDB/MG), o principal articulador da campanha contra a Petrobrás, também reafirmou aos empresários paulistanos suas intenções em relação à empresa: "Acredito que as concessões são a melhor forma de atrair investimentos", declarou no dia 31 de março durante um almoço no Grupo de Líderes Empresariais. Provável candidato tucano à Presidência da República, Aécio já havia defendido o regime de concessão para o pré-sal em outubro do ano passado, após o leilão de Libra. "A Petrobras não terá condições, sei lá, sequer de participar com os 40% devidos desse leilão de agora, como poderá pensar em participar daqui a dois anos, se fosse necessário, estratégico para o Brasil fazer outros leilões?", discursou na época no Plenário do Senado.

FHC é outro tucano que voltou a defender publicamente as privatizações do seu governo. Em artigo recente, ele conclama a oposição a "tomar à unha o pião dos escândalos da Petrobras", "reafirmando a urgência de mudar os critérios de governança das estatais".

É por essas e outras que precisamos alertar a sociedade e o povo brasileiro para as reais intenções dos setores conservadores que atacam a Petrobrás, inclusive por dentro da empresa, tentando retomar a agenda neoliberal que nos anos 90 sucateou e privatizou parte considerável da estatal. A Petrobrás é e continuará sendo estratégica para o desenvolvimento do país. Não podemos permitir que sangrem um dos maiores patrimônios do povo brasileiro. Defender a Petrobrás é defender o Brasil!

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