As cinco principais centrais sindicais do Brasil condenam agressões de Israel ao povo palestino

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O exército mais covarde do mundo. Reuters/Nati Shohat/31-10-2001

As cinco principais centrais sindicais do Brasil condenam agressões de Israel ao povo palestino

Em nota oficial da CUT, CTB, Força Sindical, NCST e UGT exigem imediato cessar fogo e a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza

Escrito por: Centrais Sindicais, da página da CUT

25/07/2014

O mundo assiste, aterrorizado, mais uma onda de violência perpetrada pelo Estado de Israel contra a população palestina da Faixa de Gaza. Os bombardeios e a invasão terrestre pelas forças armadas de Israel já resultaram em centenas de mortes civis – fundamentalmente crianças e mulheres indefesas – e a destruição da já precária infraestrutura urbana de Gaza, onde vivem mais de 1,7 milhão de palestinos.

Fica cada dia mais evidente que a ação do Estado de Israel visa, antes de tudo, inviabilizar a unidade nacional e a construção do Estado da Palestina, reivindicação apoiada pela esmagadora maioria dos países membros da Organização das Nações Unidas e pelas forças democráticas e amantes da paz de todo o mundo.

Frente aos horrores ocasionados pela ofensiva israelense, as Centrais Sindicais brasileiras que assinam a presente nota condenam duramente mais esta agressão contra o povo palestino, e exigem um imediato cessar-fogo e a retirada das tropas da Faixa de Gaza como forma, inclusive, de possibilitar atendimento humanitário à população civil.

Solidários à luta do povo palestino pela sua autodeterminação e independência, conclamamos à comunidade internacional a adoção de medidas efetivas no sentido de garantir a retomada das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina para, com base no princípio de dois povos, dois Estados, assegurar uma paz justa e duradoura na região.

Adilson Araújo presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Vagner Freitas presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Ricardo Patah presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)