Coordenador de Campos rompe com Marina e deixa campanha

Escrito en BLOGS el

Marina foi referendada ontem pelo PSB para substituir a vaga de Eduardo Campos e no mesmo dia o coordenador da Campanha de Eduardo já acusa a candidata de ser desrespeitosa. Ontem reproduzi um texto do ambientalista Dener Giovanini onde ele faz acusações à candidata de criar discórdias por onde passa: Dener Giovanini: Só para lembrar: Marina Silva já tinha data marcada para abandonar Eduardo CamposEm outro texto  As traições de Marina. Bem que avisei!  Giovanini diz que "Marina está fadada a trair" e faz algumas questões relevantes que eu também gostaria de ver respondidas. Embora o autor tenha respondido as questões pela candidata, espero que nos debates eleitorais os demais candidatos façam questões semelhantes, porque até o momento eu não sei qual é o projeto de Marina para o país:

Reprodução

"a)    Se eleita, Marina Silva irá mudar o atual Código Florestal?

SIM (trairá o agronegócio)

NÃO (trairá os ambientalistas)

b)   Se eleita, Marina Silva irá abandonar os investimentos no Pré-sal e passará a investir em fontes alternativas para a matriz energética?

SIM (trairá a Petrobrás e seus parceiros)

NÃO (trairá os ambientalistas)

c) Se eleita, Marina Silva irá interromper a construção de Belo Monte?

SIM (trairá os empresários)

NÃO (trairá os ambientalistas)

d)  Se eleita, Marina Silva irá apoiar o casamento gay?

SIM (trairá os evangélicos)

NÃO (trairá os movimentos sociais)

e)  Se eleita, Marina Silva será contra a pesquisa de células tronco?

SIM (trairá os pesquisadores e a academia)

NÃO (trairá os evangélicos)

f)  Se não for ao segundo turno, Marina repetirá sua posição de 2010?

SIM (trairá a oposição)

NÃO (trairá a si mesma)"

Coordenador de Campos rompe com Marina e deixa campanha NATUZA NERY, DE BRASÍLIA, na Folha

21/08/201410h06

"Pela maneira grosseira como ela me tratou. Eu havia anunciado que minha função estava encerrada com a morte do meu amigo. Na reunião [de quarta-feira (20)] ela foi muito deselegante comigo. Eu disse que não aceitaria aquilo e afirmei: 'a senhora está cortada das minhas relações pessoais", disse Siqueira à Folha.

O rompimento de Siqueira, militante histórico do partido, revela o quão difícil será a nova realidade eleitoral para o PSB. "Não houve engano nenhum. Não estou e não estarei em hipótese alguma na campanha desta senhora", completou. Carlos Siqueira não quis contar detalhes da reunião.

Segundo a Folha apurou, entretanto, Marina chegou a dizer a ele que não precisaria mais se preocupar com a coordenação da campanha. Ele reagiu prontamente pela forma dita. "Se ela comete uma deselegância no dia em que está sendo anunciada candidata, imagine no resto. Com ela não quero conversa", disse.

Durante reunião nesta quarta, que durou cerca de seis horas em Brasília, Marina colocou o deputado Walter Feldman na coordenação-geral da campanha ao lado de Carlos Siqueira. Bazileu Margarido, que estava na vaga que agora é de Feldman, foi nomeado titular do comitê financeiro. Henrique Costa, então tesoureiro, passou a ser o adjunto.

O PSB superou divergências internas para lançar a ex-senadora como candidata. Nesta quarta (20), sua candidatura foi oficializada. Marina se comprometeu a manter os acordos regionais fechados por Campos, mas reafirmou que não irá subir em palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em que o PSB apoia candidatos do PSDB. A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais e comunicou que vai manter sua posição.

O presidente do PSB, Roberto Amaral, já disse que Marina não precisará permanecer no partido caso seja eleita. Ela organiza a criação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade.