Cordel da Privataria tucana: "O relato jornalístico Destrói logo a ficção De que político tucano É homem de correção"

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Sugestão do Igor Felippe

PRIVATARIA TUCANA De Silvio Prado

Caiu a casa tucana Do jeito que deveria E agora nem resta pó Pois tudo na luz do dia Está tão claro e exposto E o que ninguém sabia Surge revelado em livro Sobre a tal privataria.

Amauri Ribeiro Junior Um jornalista mineiro Em mais de 300 páginas Apresenta ao mundo inteiro A nobre arte tucana De assaltar o brasileiro Pondo o Brasil à venda Ao capital estrangeiro.

Expondo a crua verdade Do Brasil privatizado O livro do jornalista Não deixa ninguém de lado Acusa Fernando Henrique Gregório Marin Preciado Serra e suas mutretas E o assalto ao Banestado.

Revelando em detalhes Uma quadrilha em ação O relato jornalístico Destrói logo a ficção De que político tucano É homem de correção Mostrando que entre eles O que não falta é ladrão.

Doleiros e arapongas Telefone grampeado Maracutaias financeiras Lavagem por todo lado Dinheiro que entra e sai Além de sigilo quebrado Obra de gente tucana Na privatização do Estado.

Parece mas não é Ficção esse relato Envolvendo tanta gente E homens de fino trato Que pra roubar precisaram Montar um belo aparato Tomando pra si o Estado Mas hoje negam o fato.

Tudo isso e muito mais Coisas de uma gente fina Traficantes de influência E senhores da propina Mostrando como se rouba Ao pivete da esquina E a cada negócio escuso Ganhando de novo na quina.

Se tudo isso não der Pra tanta gente cadeia Começando por Zé Serra Cuja conta anda cheia O Brasil fica inviável A coisa fica mais feia Pois não havendo justiça O povo se desnorteia

Com CPI já pensada Na câmara dos deputados Não se fala outra coisa No imponente senado Onde senhores astutos E tão bem engravatados Sabem que o bicho pega Se tudo for investigado.

Por isso, temos tucanos Numa total caganeira No vaso se contorcendo Às vezes a tarde inteira Mesmo com a velha mídia Sua indiscreta parceira Pelo silêncio encobrindo Outra grande roubalheira.

São eles amigos da Veja Da Folha e do Estadão, Da Globo e da imprensa Que distorce a informação Blindando tantas figuras Que tem perfil de ladrão Mostrando-os respeitáveis Como gente e cidadão.

Pois essa mídia vendida Deles eterna parceira E que se diz democrática Mas adora bandalheira Ainda não achou palavras E silenciosa anda inteira Como se fosse possível Ignorar tanta sujeira.

Ela que tanto defende A liberdade de imprensa Mas somente liberdade Pra dizer o que compensa Não ferindo interesses Tendo como recompensa Um poder exacerbado Que faz toda a diferença.

Mas neste livro a figura Praticamente central Sujeito rei das mutretas Um defensor da moral É o impoluto Zé Serra Personagem que afinal Agora aparece despido Completamente venal.

É o próprio aparece Sem retoque nem pintura Tramando nos bastidores Roubando na cara dura. É o Zé Serra que a mídia Esconde e bota censura Para que o povo não veja A sua trágica feiúra.

E ele sabe e faz tudo No reino da malandragem Organiza vazamentos Monta esquema de lavagem Ensina a filha e o cunhado As artes da trambicagem E como bandido completo Tenta preservar a imagem.

Mas agora finalmente Com a casa já no chão E exposta em detalhes Tão imensa podridão Que nosso país invadiu Com a privatização Espera-se que Zé Serra Vá direto pra prisão.

E pra não ficar sozinho Que ele vá acompanhado Do Fernando ex-presidente Mais o genro dedicado Marido da filha Mônica E outro homem devotado Ricardo Sergio Oliveira E também o Preciado.

Completando o esquema Deixando lotada a prisão Ainda cabe o Aécio Jereissati e algum irmão Nunca esquecendo o Dantas Que só rouba de bilhão E traz guardado no bolso O tal Gilmar canastrão.

Como estamos em época De Comissão da Verdade Que se investigue a fundo E não se tenha piedade Dos que usaram o Estado Visando a finalidade De praticar tanto crime E ficar na impunidade.

Tanto roubo descarado Provado em documento Não pode ser esquecido E ficar sem julgamento Pois lesou essa nação Provocando sofrimento A quem sofre e trabalha Por tão pouco vencimento.

Que o livro do Amauri Maior presente do ano Seja lido e comentado Sem reservas nem engano Arrebentando o esquema Desse grupo tão insano Abrindo cela e cadeia. Pra todo bandido tucano.

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