Da série Lilicofeelings: E agora Soninha Francine?

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Vocês se lembram das leviandades eleitoreiras de Soninha Francine, a coordenadora da campanha de José Serra na rede acusando o PT de ter sabotado o metrô? Aliás o PT não vai interpelá-la por tais acusações? Aqui estão as provas da acusação.

E hoje mais uma vez Soninha Francine vai passar carão: saiu o laudo técnico da polícia sobre a falha no metrô que deixou milhares de cidadãos paulistanos sufocados nos trens e atrasados para os seus compromissos. Então como diria Lilico, a gente pergunta para a Soninha: É bonito isso? Acusar sem provas? Curioso que não vi nenhum comentário de Soninha sobre as licitações fraudulentas do metrô, sobre Paulo Preto e sua administração desastrosa na Dersa, sobre os problemas do Rodoanel....

SP: pane no Metrô foi provocada por falha técnica, diz laudo
Passageiros deixam trem parado na Linha 3-Vermelha do Metrô. Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press Passageiros deixam trem parado na Linha 3-Vermelha do Metrô Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press

Do Terra

03/11/2010

Perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC) indica que a pane que levou à paralisação de 18 estações da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo por mais de duas horas no dia 21 de setembro, prejudicando 250 mil pessoas, foi provocada por um problema técnico em um equipamento localizado acima das portas dos trens. O laudo contraria a suspeita de ação criminosa no tumulto ocorrido no horário de pico da manhã. A direção do Metrô chegou a dizer que uma blusa havia impedido o fechamento das portas. As informações são do jornalO Estado de S.Paulo.

O laudo detalha que a superlotação de uma das composições do Metrô fez um equipamento - denominado micro switch - emitir o sinal de porta aberta. Esse aparelho deve impedir que a composição saia de portas abertas, mas também pode ser ativado se as portas forem pressionadas pelos corpos dos passageiros. Como o trem estava superlotado, a porta foi realmente pressionada, o que acionou o sinal. A mesma superlotação pode ter feito o corpo de algum passageiro encostar no botão de emergência, que permite a abertura das portas enquanto o trem está parado. Em seguida, os passageiros começaram a descer para a linha, o que provocou o desligamento da energia elétrica para proteção dos usuários. No dia do incidente, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que uma sindicância iria apurar se a pane foi acidental ou proposital. O governador deixou no ar a hipótese de que a paralisação teria sido uma sabotagem, com cunho eleitoral.

Entenda o caso O caos no Metrô de São Paulo começou às 7h50 do dia 21 de setembro, quando uma composição perdeu a sinalização de portas na estação Sé, sentido Palmeiras-Barra Funda. Na primeira inspeção realizada no local, segundo nota da assessoria de imprensa do Metrô, foi encontrada uma peça de vestuário em uma das portas do último carro. Enquanto a sinalização estava sendo restabelecida, usuários acionaram o "botão soco", dispositivo que permite a abertura de portas, e saíram pela passagem de emergência.

Segundo a companhia, o mesmo aconteceu em outras composições e, por isso, a energia teve que ser cortada em alguns trechos da linha, por medidas de segurança. "Durante a ocorrência, foram emitidas mensagens sonoras nos trens e estações de todo o sistema, e devolvida a passagem aos usuários que optaram por sair do Metrô", diz a nota.

Durante a paralisação, passageiros relataram quebra-quebra e muita confusão. Segundo o Metrô, 17 trens foram danificados. Algumas pessoas teriam inclusive sofrido desmaios. Entre os usuários, também surgiu o boato de que alguém havia se atirado nos trilhos.

Ainda conforme a companhia, às 10h14, toda a via voltou a ser energizada e os trens reposicionados para o reinício da operação na linha. Às 10h30, as estações começaram a ser reabertas para embarque dos usuários