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Odonir (16/10/2008 - 11:03)
Creio que grande parte das pessoas que lêem esse blog já sabem disso que vou escrever, mas insisto. Na gestão de Marta vi pela 1ª vez alunos felizes levando para casa uma sacola, cada um, com cadernos, canetas, transferidores, dicionário, régua, pastas para guardar trabalhos, bolsa-mochila (a lista é grande) .
Vi meninos tais quais quaisquer outros sorrindo, quase sem aguentar o peso da sacola, de mãos dadas com irmãos menores, como que saídos de uma papelaria/shopping, como quaisquer outros, indo pegar as peruas vai-e-volta, aguardando-as próximo de suas casas, como quaisquer outros.
Vi meninos e meninas recebendo aulas de esportes, nadando-sabe lá o que é isso- em piscinas "aquecidas", como quaisquer outros.
Vi discussões de metas e planos para gratificar projetos pedagógicos para todos os profissionais das escolas e não só para equipe docente: escola é soma, produto de todos. Vi inúmeras ações de restabelecimento do ensino para Jovens e Adultos, completamente sufocados ou até mesmo erradicados de certas regiões de SP.
Vi alunos se ALIMENTANDO, assim mesmo de maneira MAIÚSCULA em todos os períodos.
Alunos de todos os períodos, inclusive do curso noturno, comendo carne (de frango ou bovina), arroz, feijão, macarrão com molho, salada de legumes (beterraba, cenoura, batata, alface, acelga), tomando suco natural, chupando laranjas, comendo peras, melancias, bananas (a lista é grande).
Vi ações avaliativas e de formação em exercício para professores que justificavam ônus públicos. O uniforme das crianças os tornava iguais a quaisquer outros indo a escolas particulares. Sabia-se: esses são de escolas municipais- certa dignidade , certa sensação de pertencimento e identificação: foi o que ouvi nas palavras simples de quem assim o sentia.
Vi telecentros onde pais e munícipes, principalmente quem jamais se aproximara de um computador, os da "terceira idade", por exemplo, aprendendo a tocar nas máquinas (vários foram fechados depois).
Livros em salas de leitura e bibliotecas vi chegarem e serem lidos "a mão-cheia" (algumas fechadas depois e, após gritos da população: reorganização estratégica, ). Centros culturais e ações culturais seria até covardia comparar.
Isso falando apenas de um setor educação e cultura.
Muitos terão outros para citar e comparar. No entanto, peso aquilo que faz diferença para mim e o que faz pessoas se sentirem iguais a quaisquer outras.
Creio que grande parte das pessoas que lêem esse blog já sabem disso que vou escrever, mas insisto. Na gestão de Marta vi pela 1ª vez alunos felizes levando para casa uma sacola, cada um, com cadernos, canetas, transferidores, dicionário, régua, pastas para guardar trabalhos, bolsa-mochila (a lista é grande) .
Vi meninos tais quais quaisquer outros sorrindo, quase sem aguentar o peso da sacola, de mãos dadas com irmãos menores, como que saídos de uma papelaria/shopping, como quaisquer outros, indo pegar as peruas vai-e-volta, aguardando-as próximo de suas casas, como quaisquer outros.
Vi meninos e meninas recebendo aulas de esportes, nadando-sabe lá o que é isso- em piscinas "aquecidas", como quaisquer outros.
Vi discussões de metas e planos para gratificar projetos pedagógicos para todos os profissionais das escolas e não só para equipe docente: escola é soma, produto de todos. Vi inúmeras ações de restabelecimento do ensino para Jovens e Adultos, completamente sufocados ou até mesmo erradicados de certas regiões de SP.
Vi alunos se ALIMENTANDO, assim mesmo de maneira MAIÚSCULA em todos os períodos.
Alunos de todos os períodos, inclusive do curso noturno, comendo carne (de frango ou bovina), arroz, feijão, macarrão com molho, salada de legumes (beterraba, cenoura, batata, alface, acelga), tomando suco natural, chupando laranjas, comendo peras, melancias, bananas (a lista é grande).
Vi ações avaliativas e de formação em exercício para professores que justificavam ônus públicos. O uniforme das crianças os tornava iguais a quaisquer outros indo a escolas particulares. Sabia-se: esses são de escolas municipais- certa dignidade , certa sensação de pertencimento e identificação: foi o que ouvi nas palavras simples de quem assim o sentia.
Vi telecentros onde pais e munícipes, principalmente quem jamais se aproximara de um computador, os da "terceira idade", por exemplo, aprendendo a tocar nas máquinas (vários foram fechados depois).
Livros em salas de leitura e bibliotecas vi chegarem e serem lidos "a mão-cheia" (algumas fechadas depois e, após gritos da população: reorganização estratégica, ). Centros culturais e ações culturais seria até covardia comparar.
Isso falando apenas de um setor educação e cultura.
Muitos terão outros para citar e comparar. No entanto, peso aquilo que faz diferença para mim e o que faz pessoas se sentirem iguais a quaisquer outras.