Merchandising cai 25% no BBB12, anunciantes estao assustados c/ 'crime sexual'

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Quando o Maria Frô reverberou no blog e nas redes sociais a campanha de boicote aos anunciantes do BBB que financiam a baixaria nas tvs: Campanha no facebook expõe marcas e produtos que patrocinam BBB associando-os ao estupro, alguns não apenas desacreditaram da eficácia da campanha como tripudiaram dos nossos esforços.

Eu tinha indícios de que a campanha seria interessante e já estava surtindo efeito, quando recebemos no Viomundo (por causa de uma info equivocada que dei nesse post aqui: Acusado de abuso sexual foi eliminado do BBB e Bial diz que ele cometeu ‘infração’ onde afirmava que a Avon patrocinava o BBB e imediatamente a empresa por meio de sua assessoria de imprensa, apressou-se em informar que era patrocinadora da Rede Globo, mas NÃO era patrocinadora do Big Brother Brasil. Desde este momento percebi que empresas estavam preocupadas em associar suas marcas a um programa investigado sob acusação de veicular um estupro ao vivo.

Hoje, via twitter,  Maurício Machado me encaminhou a noticia que reproduzo a seguir que nos mostra quem é que se equivoca quando aceita passivamente baixarias veiculadas nas concessões públicas também conhecidas como emissoras de rádio e tv.

Merchandising cai 25% no BBB12, anunciantes estao assustados c/ 'crime sexual'

 Blue Bus

07/02/2012

 Segundo levantamento do Controle da Concorrência, que monitora inserçoes comerciais na TV para informaçao do mercado, o BBB sofreu queda de 25,3% em açoes de merchandising este ano - em relaçao ao BBB11. De 10 de janeiro a 2 de fevereiro, o BBB12 teve 50 açoes de produtos dentro da casa, ante 67 da versao 2011 no mesmo período. A noticia está na coluna Outro Canal, da Keila Jimenez na Folha para assinantes. Diz que o jornal apurou que os anunciantes do BBB 12 estao preocupados com a polêmica que culminou na expulsao do modelo Daniel Echaniz, "e que muitos nao querem mais ter sua imagem associada ao programa". Os patrocinadores nao quiseram se manifestar oficialmente. 

Abaixo reproduzo a coluna de Keila Jimenez citada  na notícia acima

'BBB 12' sofre queda de 25% em merchandising

Keila Jimenez, TELEVISÃO - OUTRO CANAL

07/02/2012

A audiência não foi tão impactada, mas as finanças do "Big Brother Brasil 12" (Globo) parecem ter sido atingidas com a suspeita de crime sexual envolvendo um participante da atração.

Segundo levantamento da Controle da Concorrência, que monitora inserções comerciais para o mercado, o reality sofreu queda de 25,3% em ações de merchandising em relação ao "BBB 11".

De 10 de janeiro a 2 de fevereiro, o "BBB 12" teve 50 ações de produtos dentro da casa, ante 67 do "BBB 11" no mesmo período.

A queda impressiona uma vez que o formato é conhecido por faturar milhões com merchandising, batendo recorde de demanda a cada edição. O "BBB 11", um dos piores em audiência na Globo, passou da casa dos 20 produtos anunciados em merchandising e faturou cerca de R$ 380 milhões.

Folha apurou que os anunciantes do "BBB 12" estão preocupados com a polêmica que culminou na expulsão do modelo Daniel Echaniz, e que muitos não querem mais ter sua imagem associada ao programa. Os patrocinadores não quiseram se manifestar oficialmente.

Procurada, a Globo diz que do "BBB 1" para o "BBB 12" houve um aumento de 25% no volume de merchandising e que ainda há dois meses de programa pela frente.

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