Deus é contra as cotas?

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MOVIMENTAÇÃO NO CÉU Movimentação no Céu. São Benedito, muito revoltado, chegou para Deus e disse: “Senhor, venho propor uma coisa para tornar o Céu mais justo”. Deus, espantado, perguntou: “O que, São Benedito?” e ele respondeu: “Não aguento mais este Céu cheio de anjos e santos brancos, proponho cotas raciais para o Céu”. Deus ficou estupefato com a proposta de São Benedito e mais ainda quando Nossa Senhora Conceição da Aparecida veio com mais esta: “Concordo e vou mais além: cotas para mulheres negras também, cansei de não terem santas negras”. Deus ficou irado com as propostas dos santos e disse: “O que é isso, vocês estão loucos? Aqui é o Céu, não existe racismo por aqui!”. E aí São Benedito e Nossa Senhora Aparecida questionaram então porque havia uma maioria branca no Céu se a maioria da humanidade não era branca. “Mas não é uma questão de cor de pele, a beatificação de santos é uma questão de bondade, não se trata de uma seleção baseada na cor da pele”, disse Deus. São Benedito e Nossa Senhora Aparecida então retrucaram: “Ah, então o Senhor está dizendo que nós, negros, não somos bons o suficiente para sermos santos, é?” e Deus ficou um tanto contrariado, “imagine, claro que não, tanto é que vocês estão aqui”. Os dois interlocutores de Deus se entreolharam, “mas só nós e mais uma meia duzia?”, mas Deus arrematou: “Vocês acham que eu, Deus, com toda a minha sabedoria, sou racista? Ser humano é tudo igual, vocês é que estão sendo racistas e querem dividir a humanidade em raças.” São Benedito e Nossa Senhora Aparecida insistiram em questionar porque a maioria dos santos é branca. “É um problema da história da humanidade”. Os candidatos brancos a beatificação aproveitaram a deixa e mandaram o recado: “Concordamos com Deus, o racismo existe na humanidade mas não somos culpados disso, trata-se de um problema de bondade”. ANALOGIA DO CÉU COM A USP Movimentação na USP. Um aluno negro, muito revoltado, chegou para o Reitor e disse: “Reitor, venho propor uma coisa para tornar a USP mais justa”. O reitor, espantado, perguntou: “O que, aluno?” e ele respondeu: “Não aguento mais esta USP cheio de alunos e professores brancos, proponho cotas raciais para a USP”. O reitor ficou estupefato com a proposta do aluno negro e mais ainda quando uma professora negra veio com mais esta: “Concordo e vou mais além: cotas para mulheres negras também, cansei de não terem professoras e alunas negras”. O reitor ficou irado com as propostas do aluno e da professora e disse: “O que é isso, vocês estão loucos? Aqui é a USP, não existe racismo por aqui!”. E aí o aluno e a professora questionaram então porque havia uma maioria branca na USP se a maioria da população brasileira não era branca. “Mas não é uma questão de cor de pele, a entrada na USP é uma questão de mérito, não se trata de uma seleção baseada na cor da pele”, disse o reitor. O aluno e a professora então retrucaram: “Ah, então o reitor está dizendo que nós, negros, não somos bons o suficiente para sermos da USP, é?” e o reitor  ficou um tanto contrariado, “imagine, claro que não tanto é que vocês estão aqui”. Os dois interlocutores do reitor se entreolharam, “mas só nós e mais uma meia duzia?”, mas o reitor arrematou: “Vocês acham que eu, um intelectual, com toda a minha sabedoria, sou racista? Ser humano é tudo igual, vocês é que estão sendo racistas e querem dividir a sociedade em raças.” O aluno e a professora insistiram em questionar porque a maioria dos uspianos é branca. “É um problema da sociedade brasileira”. Os candidatos brancos à USP aproveitaram a deixa e mandaram o recado: “Concordamos com o reitor, o racismo existe na sociedade mas não somos culpados disso, trata-se de um problema de mérito”. NÃO É QUE CONSIDERO A USP UM CÉU, MAS QUE MUITOS INTELECTUAIS USPIANOS CONSIDERAM-SE DEUSES OU SANTOS E ACIMA DA SOCIEDADE.