O Requião voltou: “Beto Richa é o pior governador da história do Paraná"

O senador Roberto Requião (PMDB/PR) venceu a convenção estadual do partido e é o candidato ao Governo do Paraná nas eleições deste ano. Dos 567 votos válidos, Requião fez 319 e garantiu a candidatura própria do partido.

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Da Página de Roberto Requião O senador Roberto Requião (PMDB/PR) venceu a convenção estadual do partido e é o candidato ao Governo do Paraná nas eleições deste ano. Dos 567 votos válidos, Requião fez 319 e garantiu a candidatura própria do partido. O ex-deputado Marcelo Almeida foi eleito para disputar a vaga ao Senado. Os nomes de vice-governador (a), dois suplentes de senador e deputados estaduais e federais serão definidos pelo partido até o final do mês em reuniões internas. A convenção no Clube Urca, em Curitiba, foi marcada pela presença da militância do PMDB. Cartazes, faixas, bandeiras, camisetas, adesivos e palavras de ordem tomaram o Clube e os arredores. Militantes de todo o Estado estiveram presentes. Requião e os deputados que apoiaram a candidatura própria foram recebidos com muito entusiasmo por todos. “O nosso partido tem história e dignidade. O nosso partido vai renascer desta convenção”, afirmou Requião. Pela primeira vez na história do partido, a militância e a imprensa foram barradas no salão de votação, que contou com dois observadores nacionais após inúmeras denúncias de compra de votos, aliciamento de delegados (como são chamados os eleitores da convenção) e irregularidades no pleito. Mas nada disso impediu a vitória do PMDB, que apresentou um único candidato ao Governo. Em seu discurso, Requião disse que o desejo do partido é que os 399 municípios do Paraná tenham candidato a prefeito do PMDB. “Nós estamos defendendo a história do partido. Nós estamos defendendo os nossos programas. O PMDB é um partido nacionalista, de homens e mulheres que trabalham pelo interesse público”, justificou. “O Beto Richa é o pior governador da história do Paraná”, finalizou Requião, lembrando que o atual governador recebeu R$ 3 milhões em doações para suas campanhas de prefeito e governador das concessionárias de pedágio. E, assim que tomou posse no Governo, desistiu das ações judiciais do Governo do PMDB para baixar ou acabar com as tarifas.