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As notícias que chegam do sul dão conta de que governo tucano está próximo da desintegração.
Os escândalos de corrupção que envolvem a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, já produziram um morto. Marcelo Cavalcanti (foto) apareceu boiando no lago Paranoá, em Brasilia, pouco antes de depor ao Ministerio Público Federal. Ele tinha sido afastdo do governo e teria muito a contar.
Imagine se o morto fosse um ex-funcionário do governo do PT na Bahia? A "Veja" já teria dado capa. Gilmar Mendes já teria convocado a imprensa pra falar em risco para a institucionalidade. Mas, o morto tucano sumiu do noticiário, porque ninguém quer atrapalhar a vida de Serra ano que vem.
Só que, mesmo com boa vontade da mídia, o buraco de Ieda parece não ter fim. Agora, é o ex-ouvidor de Segurança Pública do governo, Adão Paiani, que ameaça abrir novo foco de crise.
Escândalo tucano já produziu um morto
Demitido, Adão Paiani diz ter provas de escutas ilegais, supostamente feitas por membros da Secretaria de Segurança, a pedido de integrantes do governo.
— É preciso estancar esse serviço, que pode ser usado até para chantagem. Queremos viver num Estado seguro, não num Estado policialesco.
Não é a Luciana Genro, do PSOL. Não é o Raul Pont, do PT. Quem acusa Yeda de montar um estado policial no Rio Grande é um ex-funcionário.
Veja o que diz Marco Weissheimer, no RS Urgente http://www.rsurgente.net/:
"O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública entregou, hoje à tarde, um CD com gravações de escutas telefônicas à direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As gravações, que teriam sido realizadas sem autorização judicial, envolvem integrantes do próprio governo e prefeituras. Paiani disse que elas trazem elementos que podem configurar crime contra a administração pública, favorecimento, tráfico de influência, crime eleitoral e violação do sistema de consultas da Secretaria de Segurança. A OAB anunciou que analisará o material neste final de semana e se pronunciará na segunda-feira"
E os blogueiros gaúchos já imaginam a capa de "Veja", sempre ciosa diante dos riscos para a democracia:
E a notícia já aparece até nos blogs hospedados pelo portal da RBS, aliada dos tucanos e da direita.
Veja que diz o blog de Rosane de Oliveira:
Suspeita de espionagem
Os escândalos de corrupção que envolvem a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, já produziram um morto. Marcelo Cavalcanti (foto) apareceu boiando no lago Paranoá, em Brasilia, pouco antes de depor ao Ministerio Público Federal. Ele tinha sido afastdo do governo e teria muito a contar.
Imagine se o morto fosse um ex-funcionário do governo do PT na Bahia? A "Veja" já teria dado capa. Gilmar Mendes já teria convocado a imprensa pra falar em risco para a institucionalidade. Mas, o morto tucano sumiu do noticiário, porque ninguém quer atrapalhar a vida de Serra ano que vem.
Só que, mesmo com boa vontade da mídia, o buraco de Ieda parece não ter fim. Agora, é o ex-ouvidor de Segurança Pública do governo, Adão Paiani, que ameaça abrir novo foco de crise.
Escândalo tucano já produziu um morto
Demitido, Adão Paiani diz ter provas de escutas ilegais, supostamente feitas por membros da Secretaria de Segurança, a pedido de integrantes do governo.
— É preciso estancar esse serviço, que pode ser usado até para chantagem. Queremos viver num Estado seguro, não num Estado policialesco.
Não é a Luciana Genro, do PSOL. Não é o Raul Pont, do PT. Quem acusa Yeda de montar um estado policial no Rio Grande é um ex-funcionário.
Veja o que diz Marco Weissheimer, no RS Urgente http://www.rsurgente.net/:
"O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública entregou, hoje à tarde, um CD com gravações de escutas telefônicas à direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As gravações, que teriam sido realizadas sem autorização judicial, envolvem integrantes do próprio governo e prefeituras. Paiani disse que elas trazem elementos que podem configurar crime contra a administração pública, favorecimento, tráfico de influência, crime eleitoral e violação do sistema de consultas da Secretaria de Segurança. A OAB anunciou que analisará o material neste final de semana e se pronunciará na segunda-feira"
E os blogueiros gaúchos já imaginam a capa de "Veja", sempre ciosa diante dos riscos para a democracia:
E a notícia já aparece até nos blogs hospedados pelo portal da RBS, aliada dos tucanos e da direita.
Veja que diz o blog de Rosane de Oliveira:
Suspeita de espionagem
DA PÁGINA 10 DE ZH
Demitido pelo Diário Oficial do cargo de ouvidor-geral de Segurança Pública do Estado, o advogado Adão Paiani planeja divulgar hoje, na sede da OAB, um bombástico relatório. Entre as revelações que pretende fazer está a apresentação de um suposto serviço de espionagem a mando do Palácio Piratini.
Ontem, Paiani disse que apresentará provas de escutas ilegais, supostamente feitas por membros da Secretaria de Segurança a pedido de integrantes do governo.
— É preciso estancar esse serviço, que pode ser usado até para chantagem. Queremos viver num Estado seguro, não num Estado policialesco.
Assédio
Adão Paiani diz que passou dois anos de seu trabalho praticamente sem ser atendido por secretários do governo, mas que ontem, já fora do Executivo, foi procurado pelo chefe de gabinete de Yeda Crusius, pelo secretário da Segurança, pelo secretário da Transparência, e pelo chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel.
O ex-ouvidor informa que terá uma audiência com Wenzel, às 9h, e apresentará seu relatório.
***
A demissão de Adão Paiani 20 dias depois de ter sido convidado a continuar no cargo não foi produto de uma simples mudança de humor da governadora, que decidiu unificar as ouvidorias do Estado. Há uma densa zona de sombra envolvendo o caso