O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que participou remotamente da sessão de votação da PEC do Voto Impresso, declarou ao vivo ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), três vezes que o seu voto era "não".
Em suas redes, o parlamentar compartilhou vídeo com o momento de seu voto e onde chama a atenção de Lira para o registro equivocado.
"Votei Não ao voto impresso. Tive que, inclusive, declarar meu voto direto, ao vivo, ao presidente da Câmara. Aliás, o site da Câmara e alguns veículos de imprensa precisam corrigir. Assistam à sessão e corrijam", escreveu o parlamentar.
Quem também teve problemas com o painel da Câmara foi a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP), que está em licença maternidade e, portanto, não pode participar das votações.
De acordo com a parlamentar, ao contrário do que registrou o painel do plenário, ela não está "ausente", mas sim de licença. Por conta disso, alguns veículos noticiaram que Bonfim teria votado a favor da PEC do voto impresso.
"A CNN Brasil havia informado equivocadamente, que votei sim pelo voto impresso. Desde 24 de junho estou em licença-maternidade e, por isso, impedida de participar das votações. Se pudesse votar, sem dúvidas, votaria junto com a bancada do PSOL, contra essa proposta descabida", disse a deputada.
A parlamentar também aproveitou o erro para chamar a atenção de que "licença-maternidade não é falta ou voto favorável. Licença-maternidade é um direito".