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Capital dos bares: Belo Horizonte lidera ranking de consumo elevado de álcool

Dados do Ministério da Saúde apontam variação na frequência de consumo abusivo de álcool entre 12,8% em Porto Alegre e 25% na capital mineira; veja o ranking

BH lidera ranking de consumo elevado de álcool Créditos: Reprodução / Divulgação redes sociais
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Belo Horizonte é a capital que mais consumiu bebidas alcoólicas em 2021, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde.
O levantamento da pasta mostra que 25,20% dos belorizontinos consumiram mais de quatro doses de bebida alcoólicas em 30 dias. Isso significa que a capital lidera o ranking da pesquisa. A segunda colocada é Vitória (ES), com 23,28%, seguida por Cuiabá (MT), com 23,17%.

Já a capital que menos ingere bebidas alcoólicas é Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, segundo o levantamento. Apenas 12,8% dos adultos da cidade consumiram mais doses deste tipo de bebida.

A pesquisa levou em consideração o comportamento dos moradores das capitais brasileiras que consumiram de quatro ou mais doses de bebidas alcóolicas, no caso das mulheres e cinco ou mais doses no caso dos homens. De modo geral, o auge do consumo excessivo de álcool foi identificado entre a faixa etária de 25 a 34 anos

Separando por sexo, a capital mineira BH continua na frente de outras cidades com o consumo de álcool entre os homens: 36,21% dos entrevistados ingeriram bebidas alcoólicas no período e nas doses pesquisadas no levantamento.

No caso das mulheres, em primeiro lugar na lista das que mais ingeriram bebidas alcóolicas em 2021, aparecem as moradoras da cidade de Florianópolis, em Santa Catarina com 17, 55%. As mulheres de BH aparecem em quarto lugar.

A pesquisa da Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) considerou a porcentagem de adultos com 18 anos ou mais que admitiram terem tomado mais de quatro doses de qualquer bebida alcoólica nos 30 dias antes da entrevista. 

Veja o ranking com todas as capitais:

  • Belo Horizonte (MG): 25,20%
  • Vitória (ES): 23,28%
  • Cuiabá (MT): 23,17%
  • Distrito Federal (DF): 22,54%
  • Salvador (BA): 22,53%
  • Palmas (TO): 22,17%
  • Porto Velho (RO): 21,74%
  • Florianópolis (PA): 21,47%
  • Macapá (AM): 20,42%
  • Rio de Janeiro (RJ): 19,90%
  • João Pessoa (PB): 19,83%
  • Campo Grande (MS): 19,77%
  • Recife (PE): 19,43%
  • Teresina (PI): 18,50%
  • Goiânia (GO): 18,39%
  • Fortaleza (CE): 18,33%
  • Boa Vista (RR): 17,87%
  • São Luís (MA): 17,85%
  • Aracaju (SE): 17,28%
  • São Paulo (SP): 15,82%
  • Natal (RN): 15,40%
  • Belém (PA): 15,31%
  • Curitiba (PR): 15,18%
  • Manaus (AM): 14,80%
  • Rio Branco (AC): 13,67%
  • Maceió (AL): 13,16%
  • Porto Alegre (RS): 12,82%