O médico cearense Bruno Gino foi xingado pelo diretor de um hospital onde trabalhou, por ele ser apoiador do ex-presidente Lula (PT) e pedir a volta do petista ao comando do país.
Bruno Gino que atualmente reside e atua também como professor no Canadá, expôs a conversa com o ex-colega bolsonarista nas redes sociais. A publicação recebeu milhares curtidas, comentários de apoio e de críticas dos apoiadores de Bolsonaro.
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Na conversa, o ex-chefe diz que a medicina está uma "bosta", mas pelo menos o presidente Jair Bolsonaro "não sabota a nossa profissão". E continua: " você é diferenciado, eu sei que tem um passado de luta pra caralho, mas p**mano você deveria era ficar do nosso lado.. [sic] você tá se achando por tá aí de boa no Canadá..[sic] por aqui você não trabalha mais", ameaçou.
Veja:
"Diretor de um Hospital onde eu trabalhei no passado, me mandou essa hoje. Eu discordo que o Bolsonaro não sabote a medicina… sabotar vacinas e incentivar o kitcovid é sim sabotar a medicina e a vida. Sigo com meu juramento de Hippocrates. Enfim, lá não trabalho mais", escreveu.
Em uma outra publicação, Bruno contou sobre a sua origem no Ceará e que tem muito orgulho de tudo o que conquistou.
"Eu venho de uma família humilde no Ceará e tenho muito orgulho dos estudos que eu conquistei. Dica para os jovens estudantes de medicina: Pratique empatia. Seja ético. Tenha compaixão pelos pobres. Aprenda com os erros do seu Professor. Pratique evidências. Vote em @LulaOficial".
Após a repercussão da postagem, o médico esclareceu os internautas que não trabalha no hospital brasileiro há muito tempo.
" Hoje, graças a Deus, eu estou cercado por pessoas educadas, éticas, amorosas e gentis onde trabalho, no Brasil e Canadá", completou.
Por fim, o diretor do hospital voltou a xingar o colega após a exposição da conversa. “Bruno, não acredito que você compartilhou minha msg privada com você bixo! Cara sem ética do caralho” [sic]. Em seguida o médico ironizou : "Calma “bicho”, engole o choro e a raiva e olha direito. Seu nome e hospital (que não trabalharei mais) estão riscados".