GIFE

Grupo que reúne filantropos defende aumento de doações para redução de desigualdades

Grupo de Instituições, Fundações e Empresas [GIFE] vem reforçando suas ações para fortalecer a cultura de filantropia no país

Créditos: Divulgação/GIFE
Escrito en BRASIL el

O Brasil está entre os 20 países mais solidários do mundo, conforme aponta o relatório anual “World Giving Index 2022” [“Índice Mundial de Doações”], produzido pela organização britânica Charities Aid Foundation (CAF). Outro estudo recente, do último mês de junho — a pesquisa nacional “Percepção e Prática da Doação no Brasil” — revela que cerca de 31% dos brasileiros fizeram pelo menos uma doação [em dinheiro] ao longo do ano passado.

Entre os destinos das doações [cerca de 200 milhões de pessoas tomaram esta atitude, no mundo, segundo a CAF] estão instituições, coletivos, iniciativas beneficentes de igrejas e campanhas de captação de recursos para projetos sociais. Para mobilizar empresários e outros perfis de doadores, incentivando o Investimento Social Privado (ISP) em ações de interesse público, o GIFE [Grupo de Instituições, Fundações e Empresas] — que há 28 anos é referência nacional em ISP — vem reforçando suas ações para fortalecer a cultura de filantropia no país e produzir resultados de impacto em benefício a comunidades e pessoas que mais precisam de ajuda.

O Grupo atua fortemente na mobilização de instituições para que elas invistam e executem iniciativas e projetos sociais voltados à redução das desigualdades no país, à equidade racial e de gênero, educação, saúde, justiça climática, sustentabilidade e apoio à juventude, entre outros segmentos.

“Estamos falando de algo que vai muito além de executar bons projetos ou doar recursos para terceiros”, destaca o secretário-geral do GIFE, Cassio França. “Investir recursos privados em iniciativas que beneficiam milhares de pessoas é contribuir para a redução das desigualdades no país, para uma nação efetivamente democrática e para a ampliação do sentido cívico das próprias instituições e também da sociedade”, acrescenta.

De 2003 até este ano, por exemplo, a quantidade de instituições, fundações e empresas associadas ao GIFE quase triplicou: saltou de 64 para 167. Só em 2020, por exemplo — ano de pico da pandemia da Covid-19 — as instituições associadas ao Grupo mobilizaram e executaram R$ 5,3 bilhões em Investimento Social Privado. Os recursos foram investidos em projetos próprios dos associados ou viabilizaram ações de parceiros.

“O aumento do número de doadores brasileiros e de associados ao GIFE compõem um cenário muito positivo”, avalia Cassio França. “Mas, é preciso consolidar essa cultura no país e de forma perene, não apenas em situações esporádicas ou de emergência, porque as necessidades da população também são perenes e cada vez maiores”, observa. “São 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil e mais de 9 milhões de desempregados”, completa o secretário-geral.

Conselho

As ações desenvolvidas pelo GIFE são balizadas pelo Conselho de Governança do Grupo. Além de Flavia Constant, da Fundação Vale, integram a nova formação do Conselho, para o biênio 2023-2025: Eduardo Saron, da Fundação Itaú para Educação e Cultura; Rafael Gioielli, do Instituto Votorantim; Pedro Abramovay, da Open Society Foundations; Adriana Barbosa, da Feira Preta; Beatriz Fiuza; do Instituto Beatriz e Lauro Fiuza; Gilberto Costa, do Pacto pela Promoção da Equidade Racial; Giovanni Harvey, do Fundo Baobá; Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco; Renata Piazzon, do Instituto Arapyaú; e Mirela Sandrini, da Porticus. Inês Lafer, do Instituto Betty Jacob Lafer, continua na presidência do Conselho de Governança do Grupo. E Cassio França, na Secretaria Geral.