TORTURA

Professor de jiu-jítsu é preso acusado de agredir ex-esposa por seis horas seguidas

Ex-esposa denunciou após se jogar do automóvel em movimento depois de ser espancada, mordida, enforcada, xingada e ter dedos e punhos torcidos

Márcio, o agressor, e Adriana.Créditos: Redes Sociais/Reprodução de Vídeo/Montagem
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O professor de jiu-jitsu, Marcio de Oliveira Barreto, de 54 anos, foi preso em sua casa no bairro Quintino Bocaiúva, na zona Norte do Rio, acusado de agredir e xingar a ex-mulher durante seis horas, período no qual a manteve refém em seu carro.

Ele foi denunciado pela vítima, a fisioterapeuta Adriana Freitas Barreto, de 48 anos, que conseguiu escapar se jogando do automóvel em movimento após ser espancada, mordida, enforcada, xingada e ter dedos e punhos torcidos.

“Quando eu me joguei do carro, ele não estava em alta velocidade porque já estava clareando, já devia ser umas seis horas da manhã e já tinha gente na rua. Eu abri a janela e comecei a gritar: ‘Socorro, socorro’. Aí um monte de gente começou a olhar. Acho que foi isso que assustou ele. Foram seis horas de tortura, de meia-noite às seis da manhã. Achei que ele ia me matar”, contou a vítima.

Não aceita novos relacionamentos

Adriana e o suspeito foram casados por 25 anos e estão separados há um ano e meio. De acordo com ela, o ex-marido não aceita seus novos relacionamentos. Nesta sexta-feira, Adriana estava numa festa de amigos em Vicente de Carvalho, na Zona Norte da capital, e, segundo ela, quando viu Marcio, ligou para uma pessoa para pedir que a buscasse.

“Marcio me viu no celular. Não sei de onde ele apareceu, eu só senti ele pegar o telefone da minha mão. Nossos amigos vieram atrás, e ele falou que só queria conversar comigo”, contou Adriana.

Quando os dois se afastaram, o comportamento dele mudou. “Ele me levou para uma curva e lá já me jogou no chão e começou a me agredir. Me deu chutes, um monte de pontapés”, prosseguiu.

“Por volta da meia-noite, ele me enfiou dentro do carro dele. Eu fiquei simplesmente 6 horas sendo torturada. Literalmente torturada”, encerrou.

Com informações do Extra