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Mais 2 morrem na Baixada e número de mortos pela PM chega a 45

Operação determinada pelo governo de Tarcísio de Freitas após morte de dois policiais é a segunda mais letal da história de SP

Créditos: Rota/Divulgação
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A Polícia Militar de São Paulo matou mais duas pessoas na noite de quarta-feira (13) na Baixada Santista e com isso os números da chamada “Operação Verão” atingem 45 mortos desde os primeiros dias de fevereiro. O morticínio autorizado pelo governo do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve início após o assassinato de dois policiais em Santos, principal cidade da região, um da Rota e outro do Baep, duas unidades de elite da PM no estado, nos dias 2 e 7 do mês passado.

No caso das duas últimas mortes, a ocorrência foi em São Vicente, no bairro do Itararé. Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a PM teria entrado na rua João Ribeiro para realizar uma incursão, já que uma denúncia dava conta de que pessoas armadas estavam no local. Ao perceberem que seriam abordados, os supostos criminosos teriam disparado contra os policiais, que no revide teriam atingido dois deles, que chegaram a ser levados ao hospital, mas não resistiram.

Ainda de acordo com a pasta, os dois homens que perderam a vida no episódio ainda não foram identificados e seus corpos permanecem recolhidos no Instituto Médico Legal (IML) de Santos. Os PMs afirmam que encontraram uma mochila cheia de entorpecentes, duas armas de fogo e rádios comunicadores com os mortos.

O caso foi registrado no 1° DP de São Vicente como morte decorrente de intervenção policial, legítima defesa, tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Com o registro da 45ª morte por ação direta da Polícia Militar, a Operação Verão já é a segunda ação planejada mais mortal da história da segurança pública de São Paulo, atrás apenas do Massacre do Carandiru, ocorrido em 1993.