Acusado de matar Marielle, Ronnie Lessa e sua filha são indiciados por tráfico de armas

O policial militar reformado foi preso em março de 2019, acusado de ter efetuado os disparos que mataram a vereadora do PSOL

Ronnie Lessa - Foto: Reprodução/Jornal NacionalCréditos: Reprodução/Jornal Nacional
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O policial militar reformado Ronnie Lessa e sua filha Mohana foram indiciados pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) por tráfico internacional de armas.

Lessa, que morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, está preso desde março de 2019, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. O ex-PM Élcio de Queiroz também está preso sob a mesma acusação.

Conforme informou Marcus Amim, delegado da Desarme, Lessa comprava peças de armas da China, via internet, e enviava para sua filha, nos Estados Unidos.

Ao chegar ao local, ainda segundo a polícia, a embalagem era trocada e o material era exportado para o Brasil como “peças de metal”, com o objetivo de burlar a fiscalização.

No Brasil, Lessa juntava as peças e vendia as armas para milicianos e quadrilhas responsáveis pela comercialização de drogas em comunidades. Segundo a Polícia Civil, o esquema funcionava desde 2014.

O assassinato

Lessa foi preso em março de 2019, acusado de ter efetuado os disparos que mataram Marielle. Segundo as investigações, o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz teria conduzido o carro deles dois para executar a então parlamentar em março de 2018. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar. 

Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos havia postado no Facebook uma foto ao lado de Bolsonaro, que aparece com o rosto cortado na foto. 

Com informações da Agência Brasil