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Governador de São Paulo afirmou nesta segunda-feira que PSDB nem deveria ter indicado ministros, mas que sua posição é apoiar Temer até aprovação de reformas
Por Redação* Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom (Agência Brasil)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse na manhã desta segunda-feira que o PSDB pode deixar o governo Temer a qualquer momento e que o partido não deveria ter nem indicado ministros. Em vistoria às obras da estação Engenheiro Goulart da CPTM, afirmou: "nós podemos sair a qualquer momento. Sair é deixar de ter ministério. Aliás, eu acho isso absolutamente secundário. Tanto é que quando houve o impeachment, eu era contra que o PSDB ocupasse ministérios. Sempre fui contra. Mas a maioria decidiu, então (o PSDB) participa com alguns ministros", disse, conforme relata o site da Rádio Jovem Pan.
Reformas seguram Temer -- O governador, como vários representantes do setor empresarial, está disposto a apoiar as reformas de Temer, independentemente da permanência ou não da sigla na base aliada. E são essas reformas, além do medo de Lula ganhar a próxima eleição, que ajudam a explicar por que Temer ainda não caiu. Sobre a permanência no governo federal, Alckmin também declarou: "Você tem a posição daqueles que queriam sair, imediatamente. Você tem a posição daqueles que tratam como um casamento, até que a morte os separe. E você tem a nossa posição, de aguardar um pouco mais, acabar as reformas, coisa de 30, 60 dias", disse.
Com Informações do site da Jovem Pan