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O jornalista Alexandre Garcia, conhecido por seu saudosismo como relação ao período da ditadura militar brasileira, demonstrou nesta segunda-feira (1) seu apreço não só pelos militares, mas também pelos nazistas.
Pelo Twitter, Garcia corroborou com a homenagem feita pelo Exército Brasileiro ao major alemão Eduard Ernest Thilo Otto Maximilian von Westernhagen. O militar integrava o exército nazista na Segunda Guerra Mundial e veio ao Brasil em 1966 para participar de um curso do a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), sendo assassinado em 1968 pelo Comando de Libertação Nacional (Colina), uma guerrilha de esquerda que lutava contra a ditadura militar.
"Assassinos ficaram impunes e anistiados", escreveu o jornalista como resposta ao tuíte do Exército sobre a homenagem.
Garcia, que se desligou da Globo no final de 2018 e passou a circular entre a cúpula do governo de Jair Bolsonaro, começou sua carreira como porta-voz do último presidente da ditadura no Brasil, João Batista Figueiredo.
O seu comentário na postagem de homenagem do Exército ao major nazista gerou revolta entre internautas.
Assassinos ficaram impunes e anistiados.
— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) 1 de julho de 2019