Black Friday: vai comprar? veja quais são os golpes mais comuns e saiba como evitá-los

O dia não é só uma ótima oportunidade para comprar barato, mas também para que criminosos deem seus golpes; saiba como se proteger

E-commerce. Foto: Reprodução
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Chegou a Black Friday, o dia de festa do comércio. Você, assim como a maioria da população que ainda tem algum poder aquisitivo, quer aproveitar a confusão de ofertas desta sexta-feira (26) para comprar algo que esteja precisando (ou não)?

Preste atenção: a data não é só uma ótima oportunidade para comprar barato, mas também para que criminosos deem seus golpes, o que pode levar o consumidor a ficar sem, não só o produto, mas também seu já escasso dinheirinho.

Os golpes mais comuns

Entre os golpes mais comuns desses criminosos estão a criação de páginas falsas que simulam sites de varejistas conhecidos, o envio de ofertas falsas por e-mail, WhatsApp e SMS e a promoção de perfis falsos para que apareçam no feed e nos stories das redes sociais de um grande número de pessoas que estão procurando por um determinado produto.

Veja abaixo 15 dicas para evitar golpes na Black Friday:

  1. Compare os preços: procure na internet os sites especializados, como o Zoom, que vão informar o preço daquele produto durante o ano. Assim, você evita cair no falso desconto, em que as empresas aumentam o valor do produto e depois concedem um abatimento;
  2. Cuidado com sites falsos: esse tipo de golpe objetiva roubar as informações pessoais de cartão de crédito e documento de identidade; não confie sempre nos “links patrocinados” que aparecem em primeiro lugar na lista de resultados do Google ou em anúncios de outros sites.
  3. Anúncio em redes sociais: cuidado com esse tipo de anúncio, pois pode ser fraudulento. Muitos vêm no Instagram, link no WhatsApp e Facebook;
  4. Confira se o produto está em estoque na loja: em alguns casos, logo após a compra, a empresa informa que o item não está disponível no valor indicado na Black Friday;
  5. Confira política de cancelamento ou troca de produto: todas as compras realizadas online podem ser canceladas, sem maiores prejuízos ao cliente, no prazo de sete dias;
  6. Confira dados para pagamentos com Pix: desconfie de empresas e lojas que só aceitam pagamentos via depósito, transferências e Pix; prefira aquelas que oferecem parcelamento por meio de cartão de crédito; ao pagar com PIX preste atenção para não ser direcionado para fora do ambiente da loja. Quando for fornecido o QR Code confira se o preço está correto e se a loja é quem realmente irá receber o dinheiro.
  7. Confira as informações da empresa: o site deverá informar o nome da empresa, endereço físico e demais informações necessárias para que o fornecedor seja localizado;
  8. Guarde todos os dados da compra: tenha em mãos a nota gerada com o nome do site, produtos pedidos, valor pago, forma de pagamento e demais informações;
  9. Não use lan houses ou cybercafés: evite esse tipo de estabelecimento, pois podem conter programas que roubam senhas e informações bancárias;
  10. Site seguro: confira se no canto superior esquerdo da tela há um cadeado fechado. Isso representa uma conexão segura;
  11. Use ferramentas de localização: por meio do “Google Maps” e o “Street View” você pode verificar se o endereço da loja de fato existe;
  12. Não se impressione com recursos visuais: não fique ansioso com anúncios com contagem regressiva informando que a promoção está acabando. Na maioria dos casos, o objetivo é induzir a uma compra por impulso;
  13. Qualidade do produto: verifique as informações do item que deseja comprar. Ele deverá estar de acordo com o anúncio, sob possibilidade de devolução;
  14. Reputação do vendedor: confira os depoimentos, reclamações e as avaliações da empresa. Pra isso, utilize de sites como “Reclame Aqui” e “Consumidor“;
  15. Procure ajuda: em último caso, após a compra, entre em contato com o Procon do seu município.

Fonte: Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)