Estudante picado por cobra naja é alvo de operação da polícia por tráfico de animais

Pedro Henrique Santos Krambeck, que foi atacado por serpente que ele criava, e outros três amigos são investigados por tráfico de animais. Naja valeria até R$ 20 mil no mercado paralelo

Cobra Naja que atacou estudante (Foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília)
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O estudante Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, que foi picado por uma cobra da espécie Naja no Distrito Federal é alvo de uma operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (16) que investiga a suspeita de ligação dele com uma rede de tráfico de animais.

Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro, e outros dois investigados também são alvo da ação policial batizada de Snake, que é conduzida pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

As buscas nas residências de Pedro e Gabriel são feitas no Guará. Os outros mandados foram cumpridos no Gama e no Riacho Fundo. Foram apreendidos diversos documentos, celulares, medicamentos de uso veterinário, mais uma serpente e vários itens usados na criação ilegal de animais silvestres e exóticos.

Durante operação no último sábado (11), policiais já haviam apreendido uma estufa e areia que seriam usadas para acomodar ovos de serpentes.

Os objetos estavam em um apartamento desocupado, no Guará II, que pertence ao pai de um dos amigos de Pedro, que é estudante de veterinária e foi internado na terça-feira (7) após ser picado por uma naja que ele mantinha em casa.

Na estimativa da polícia, a naja apreendida vale até R$ 20 mil no comércio ilegal. Os estudantes investigados no esquema de tráfico de animais são de classe média e classe média alta.