'Feminismo é câncer'. 'L.G.B.T é a P.Q.P.' Intolerância invade Universidade Federal do Paraná

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Facebook oficial da Universidade Federal do Paraná repudia mensagens encontradas em cartazes nos campi da universidade com mensagens homofóbicas e antifeministas   Por Redação     Imagem: reprodução Facebook   O Facebook oficial da Universidade Federal do Paraná, UFPR, lamentou na semana passada a ocorrência de mensagens encontradas em cartazes nos campi com conteúdos antifeminista e anti-LGBT (veja imagem abaixo). Diz a postagem: Lamentavelmente estes cartazes foram encontrados pelas paredes de alguns campi da Universidade. Não, isto não é liberdade de expressão. É agressão. Que fique claro: a UFPR repudia qualquer tipo de atitude violenta, ofensiva, humilhante e discriminatória. Para ver como o grau de intolerância afeta a sociedade brasileira neste momento, nos mais de 700 comentários aparecem pessoas acusando a universidade de "censura". "Isso é sim liberdade de expressão! Não interessa se a pessoa está certa ou errada, devemos defender o direito dela dizer o que quiser. Cabe a nós mostrar que o respeito deve ser absoluto. Mas censurar nunca é o caminho." E pessoas cobrando atitudes mais efetivas da universidade: "Repudiar é importante, mas não é suficiente né, UFPR? Não é de hoje que cartazes com agressões e opressões são expostos nas paredes da universidade e nada além de repúdio é feito. Ainda lembramos do cartaz em 2015 com ameaças de estupro e na época criam o programa conte conosco, que não funciona direito até hoje (se é que existe de fato). Queremos mais que repúdio em rede social, queremos um plano de enfrentamento as opressões na pratica, no dia-a-dia, para que nós não tenhamos que continuar abandonando a universidade por medo."