Golpe quebra o país, na polícia rodoviária falta dinheiro até para combustível

Brasília- DF 24-08-2016 Presidenta Dilma durante ato em defesa da democracia no teatro dos bancários em Brasilia. Foto Lula Marques/Agência PT
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Em nota, Polícia Rodoviária Federal afirma que irá reduzir atividades por falta de dinheiro para aquisição de combustível, manutenção e diárias de agentes   Por Redação   Foto Lula Marques/Agência PT   A Polícia Rodoviária Federal, PRF, informou nesta manhã que terá de reduzir atividades como escolta de cargas, policiamento, resgate aéreo e desativar unidades operacionais em rodovias por falta de recursos. Em nota, afirma que os cortes são necessários porque falta dinheiro para “aquisição de combustível, manutenção e diárias (de agentes)”.   Ainda de acordo com a nota, tarefas que sejam de competência exclusiva da PRF, como enfrentamento ao crime e atendimento de emergências, deverão ser menos impactadas. Porém, as unidades administrativas terão o horário de funcionamento diminuído para das 9h às 13h.   A falta de recursos para o trabalho da PRF ocorrem também perto do período de férias escolares, em que aumenta o tráfego pelas rodovias. Há poucos dias, a Polícia Federal também suspendeu a emissão de passaportes por falta de recursos num dos períodos em que os brasileiros mais saem em viagem. Com saída de Dilma economia iria melhorar -- Um dos argumentos usados para derrubar a presidente Dilma Rousseff era que, com sua saída, o mercado retomaria a confiança, investiria e o país voltaria a crescer, o que  não ocorreu. O Brasil está em recessão e o governo Temer teve, em maio, o pior déficit da história. Foram R$ 29,371 bilhões a descoberto, o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997. Há pouco cancelou o reajuste do Bolsa Família, acabou com o Programa Ciência sem Fronteira, que enviava estudantes brasileiros para se aperfeiçoarem no exterior, com  a rede própria da Farmácia Popular, entre outros programas que beneficiavam a população mais pobre. Gastos foram aumentados apenas em publicidade, para comprar os meios de comunicação que defendem o governo Temer e para propagandear medidas contra os trabalhadores, como a Refrrma da Previdência, em que foram gastos cerca de R$ 60 milhões só neste ano.