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O futebol feminino no Brasil luta há vários anos para conseguir mais visibilidade, apoio e um tratamento, pelo menos, próximo ao que é dado ao masculino.
No entanto, apesar do progresso gradual, fruto somente do esforço de mulheres que se dedicam ao esporte, o abismo que separa a modalidade masculina e feminina é abissal.
Enquanto alguns times, que contam com mais estrutura e apoio financeiro, estão iniciando um processo de profissionalização, outros são completamente amadores. O resultado dessa disparidade se traduz no campo de jogo.
Um exemplo emblemático é o que ocorreu neste sábado. Em jogo válido pelo Campeonato Carioca, o Flamengo aplicou uma goleada histórica no Greminho: 56 a 0, com a incrível média de um gol a cada minuto e meio de partida.
Fragilidade
O resultado deixa claro a fragilidade de algumas equipes e o amadorismo que domina a maioria dos clubes, que se arriscam a montar um time feminino, mesmo com o pouco apoio que recebem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de patrocinadores.
Por isso, a maioria das jogadoras que integram a seleção brasileira optam pela transferência para o exterior. Vários países tratam o futebol feminino da mesma forma que o masculino, como Alemanha, Estados Unidos, Noruega, Japão, entre outros.
HISTÓRICO! Em jogo perfeito, as #MeninasDaGávea fazem 56 a 0 no Greminho e aplicam a maior goleada da história do Campeonato Carioca Feminino. ISSO AQUI É FLAMENGO! #CRF pic.twitter.com/QOWa8ItliJ
— Time Flamengo (@TimeFlamengo) September 28, 2019