Ministério Público Militar pede soltura de soldados que fuzilaram inocentes com 80 tiros no Rio

Subprocurador-geral da Justiça Militar disse que não houve descumprimento das normas sobre uso da força por militares, porque “o homicídio aconteceu quando tentavam salvar um civil da prática de um crime de roubo”

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O Ministério Público Militar (MPM) solicitou à Justiça nesta segunda-feira (29) a soltura dos nove militares acusados de fuzilarem o músico Evaldo Rosa e o catador Luciano Macedo, em Guadalupe, no Rio de Janeiro. Os assassinatos causaram indignação no Brasil todo. De acordo com o subprocurador-geral da Justiça Militar, Carlos Frederico de Oliveira Pereira, não houve descumprimento das normas sobre uso da força por soldados, porque “o homicídio aconteceu quando tentavam salvar um civil da prática de um crime de roubo”. “Confundiram” Os nove militares declararam que confundiram o veículo do músico com outro que levava bandidos e que teria trocado tiros com os agentes no mesmo dia. “Eles não checaram a placa do carro e começaram a atirar. Não teve um comando para atirar. Atirou quem quis”, disse Luciano Gorrilhas, procurador. Com informações do Extra