Moradora de rua trans é agredida por segurança do Pão de Açúcar em São Paulo

Uma testemunha, que denunciou o caso pelas redes sociais, conta que a moradora de rua, conhecida como Lorena da Paulista, foi agredida até desmaiar por um dos seguranças do Pão de Açúcar da rua da Consolação, na região central de São Paulo; assista

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Atualizado às 10h36 de 13/05 Uma moradora de rua transexual conhecida como Lorena da Paulista foi agredida na tarde de sábado (11), segundo testemunhas, por um segurança, na porta do supermercado Pão de Açúcar da rua da Consolação, na região central da capital paulista. “Ele saiu de dentro do mercado dizendo que já tinha acabado o expediente e que agora poderia fazer o que ele queria. E bateu nela até ela desmaiar”, conta uma testemunha, que denunciou a agressão pelas redes sociais com um vídeo em que mostra Lorena ferida. A rede Pão de Açúcar esclareceu, através de sua assessoria, que o prestador de serviços citado trabalha na unidade da Angélica, não na da Consolação, e estava fora de serviços naquele momento. A rede esclarece ainda que já solicitou à empresa o seu afastamento. leia a nota na íntegra no final da matéria. “Nada justifica violência e estamos vivendo. Tempos de muita crueldade e egoísmo", narrou a testemunha.  [embed]https://www.instagram.com/p/BxVQTOHH6pu/?utm_source=ig_web_copy_link[/embed] O caso rapidamente viralizou nas redes sociais e, diante da repercussão negativa, o perfil oficial da rede Pão de Açúcar se posicionou sobre o assunto, informando que já foi solicitado o afastamento imediato do segurança em questão, o que já teria ocorrido.  Leia a nota do supermercado Pão de Açúcar na íntegra abaixo: A rede esclarece que foi informada na tarde de sábado (11) sobre uma ocorrência do lado de fora da unidade da Av. Consolação envolvendo dois clientes. Após apuração do caso, identificou-se que um dos clientes era a Lorena  e o outro, um prestador de serviços que trabalha na unidade da Angélica e se encontrava, portanto, fora de serviço naquele momento. Diante da situação, a rede acionou a empresa e solicitou o afastamento imediato do prestador, o que foi feito no mesmo dia, já que não compactua com qualquer ato de violência e intolerância e zela pelo respeito e à diversidade. A loja permanece à disposição das autoridades para contribuir com o que mais for necessário.