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Com a investigação ainda em andamento, a Polícia Federal concluiu, em relatório divulgado na sexta-feira (21), que Adélio Bispo Oliveira, o homem que esfaqueou Bolsonaro no dia 7 em Juiz de Fora, agiu sozinho e não recebeu dinheiro para cometer o crime.
Os investigadores suspeitavam de um depósito na conta de Adélio dias antes do crime, mas a apuração apontou que o dinheiro vinha de uma rescisão trabalhista de um emprego que teve em Santa Catarina como garçom.
Cartão de crédito e celulares de Adélio também levantaram suspeitas mas, de acordo com a PF, não tiveram qualquer relação e nem foram usados para o crime. A renda que o agressor dispunha para se hospedar em Juiz de Fora também foi considerada compatível coma versão do agressor, que disse que estava temporariamente na cidade procurando emprego.
A conclusão parcial, portanto, é que Adélio não teve a ajuda e nem o incentivo de ninguém para esfaquear Bolsonaro. Ele alega que agiu sozinho por razões políticas e religiosas.
A investigação deve durar ainda até 5 de outubro. O agressor, por sua vez, permanece preso e poderá pegar, após julgado, até vinte anos de prisão.
Bolsonaro segue internado
O candidato à presidência do PSL segue internado em São Paulo. Neste sábado (22), ele recebeu alta da unidade de terapia semi-intensiva e foi para o quarto.
Ainda não há previsão de quando Bolsonaro poderá ir para casa ou retomar sua agenda de campanha. Saiba mais aqui.