Queiroz é flagrado em visita ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio

Paulo Emílio Catta Preta, advogado de Queiroz, afirmou que seu cliente não iria comentar o episódio

Fabrício Queiroz - Foto: Reprodução/SBT
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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, envolvido no esquema das “rachadinhas”, quando o filho do presidente era deputado estadual, foi visto no estacionamento do Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro, na semana passada.

Paulo Emílio Catta Preta, advogado de Queiroz, afirmou que seu cliente não iria comentar o episódio, de acordo com informações da coluna de Juliana Dal Piva, no UOL.

Cláudio Castro, governador do Rio em exercício, é aliado de Flávio e de Jair Bolsonaro. Segundo informou o governo, via nota, não consta registro da entrada de Queiroz no prédio do Palácio Guanabara. “O local é um complexo onde trabalham cerca de 1.800 pessoas”, disse o comunicado.

O carro no qual Queiroz foi visto dirigindo é nada menos do que Chevrolet Cruze, cuja versão mais básica custa R$ 116.530, preço de tabela. Apenas para relembrar, em 2018, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro morava em uma viela simples na Taquara, Zona Oeste do Rio.

Queiroz e a esposa, Márcia Aguiar, conseguiram a revogação da prisão domiciliar junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Ministério Público do Rio (MP-RJ) apontou o ex-assessor de Flávio Bolsonaro como operador de um esquema de devolução de salário que existia no gabinete do filho do presidente, as chamadas “rachadinhas”.

Destruição de mensagens

Queiroz voltou a se comunicar por intermédio de aplicativos de mensagem no celular. Porém, está priorizando apps que permitem a destruição automática de mensagens, como “Signal” e “Telegram”.

A opção é porque a família de Queiroz foi alvo de busca e apreensão em dezembro de 2019. Na oportunidade, foram apreendidos celulares de Márcia e de Nathália Queiroz, filha mais velha do ex-assessor.

Com isso, foram obtidas mensagens trocadas entre a família. Algumas serviram de prova para o pedido de prisão de Queiroz e Márcia.