Servidores da Unicamp entram em greve por aumento salarial

Objetivo é reivindicar reajuste de 8%, além de um plano de recomposição estimado em 15,9% para suprir perdas desde maio de 2015

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Os funcionários técnicos-administrativos da Unicamp deram início, nesta quinta-feira (6), a um movimento grevista. O objetivo é reivindicar aumento salarial de 8%, além de um plano de recomposição estimado em 15,9% para suprir perdas desde maio de 2015. As informações são do sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). Os servidores não aceitaram reajuste e 2,2%, aprovado pelo Conselho Universitário (Consu). A mobilização começou com um ato em frente à reitoria e reuniões setoriais nos departamentos da universidade. De acordo com José Luis Pio Romera, coordenador-geral do STU, o movimento começou com um ato em frente à reitoria em Campinas. Ainda não há balanço da adesão. Está programada para esta sexta-feira (7) uma nova assembleia para determinar o futuro da greve. “O Fórum das Seis, que congrega os sindicatos da Unicamp, USP e Unesp, está solicitando nova reunião de negociação. No próximo dia 12, haverá um ato conjunto dessas três universidades, para pedir a reabertura de negociação. A greve continua até a Unicamp retomar as negociações”, declarou o dirigente. A greve foi decidida durante assembleia realizada no dia 29 de maio. A entidade dos servidores ressalta que eles “rechaçam” o índice autorizado pelo órgão de deliberação da universidade. Nota da Unicamp Por meio de uma nota, a direção da Unicamp informou: “Ressalte-se que atos de persuasão não poderão impedir o acesso ao trabalho, nem causar ameaça ou dano ao patrimônio público e às pessoas. Por fim, é oportuno lembrar que o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) se comprometeu em reunir novamente com o Fórum das Seis, na segunda quinzena de outubro, caso a arrecadação do ICMS, ao final de setembro, atinja R$ 80 bilhões para uma arrecadação projetada ao ano de R$ 108,2 bilhões”.