33 territórios no mundo ainda estão livres do coronavírus

A maioria são países insulares de difícil acesso, mas também há alguns países da antiga União Soviética que se mantêm intocados pelo vírus. Caso mais controverso é o da Coreia do Norte

Palácio de governo do Tadjiquistão (foto: Twitter)
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Quase todos os países do mundo vivem diariamente a pandemia do coronavírus, e não faltam aqueles que sonham em fugir para um bunker ou um lugar remoto onde o vírus ainda não chegou. Se você é desses que já pensou nisso, certamente já ouviu alguém que respondeu: “ah, mas esse vírus já espalhou pelo mundo inteiro, não há para onde fugir”. Mas isso não é verdade, ainda há lugares onde o Sars-CoV-2, aparentemente, ainda não chegou.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são 33 os territórios do mundo onde ainda não foram registrados casos de covid-19. A maioria são ilhas de difícil acesso, como Comores, Nauru, Kiribati e Ilhas Salomão. Locais que, até mesmo por sua peculiar localização, as restrições à entrada de estrangeiros foram tomadas mais facilmente.

Também há países da antiga União Soviética, como Tadjiquistão e Turcomenistão, que também foram rápidos em fechar suas fronteiras, e se mantém na lista de países não afetados. Na África também há o caso de Lesoto, outro país que atuou velozmente para evitar a entrada do vírus.

A entidade não garante que o vírus não tenha chegado a esses lugares, pois considera que pode haver casos assintomáticos, mas também avalia que, devido às características desses países e às medidas que tomaram, é possível que realmente estejam livres do vírus.

De qualquer forma, a pessoa que te disse que “não há pra onde fugir” continua tendo razão em um aspecto: o sucesso desses países está no seu isolamento, e eles não vão te deixar entrar para fugir do vírus. Então, o jeito é aguentar a quarentena ficando em casa mesmo.

Coreia do Norte

No entanto, também há um caso bastante controverso de país que ainda registra, ao menos oficialmente, zero casos de covid-19. Se trata da Coreia do Norte, que está entre dois países que estiveram entre os mais afetados no começo da pandemia: China e Coreia do Sul.

Diferente dos demais casos, sua localização geográfica não favorece. Porém, o isolamento autoimposto pelo país com respeito à comunidade internacional lhe dá um pró e um contra. A favor, está o fato de que as restrições para entrada no país, vigentes, há décadas, são as mesmas que alguns países só tomaram recentemente, e isso tornaria crível a versão de que não possuem casos.

Por outro esse mesmo isolamento faz com que as informações oficiais pareçam questionáveis, justificando as agências de notícias que garantem que o país tem e esconde casos oficiais da doença, e até especulem com um possível contágio e morte do líder Kim-Jong-un.