Alertado, Queiroga minimiza possível terceira onda de Covid: "Não estamos vislumbrando"

O presidente do Conass, Carlos Lula, foi um dos que alertou o ministro

O médico cardiologista Marcelo Queiroga, indicado para ser o novo ministro da Saúde, e o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falam à imprensa no Ministério da Saúde.
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na sexta-feira (21) que não trabalha com a hipótese de uma terceira onda de contaminação por Covid-19. Especialistas tem alertado para a possibilidade diante da estagnação da curva no número de mortes, que parou de cair.

"Sempre se questiona sobre uma terceira onda. Estamos numa pandemia, já tivemos a primeira onda, estamos reduzindo os óbitos nesta segunda onda, e todos temos que estar vigilantes a uma possível terceira onda, mas não estamos vislumbrando isso nesse momento", disse Queiroga.

"A maneira adequada de ser evitar a terceira onda é avançar na campanha de vacinação, e é isso que estamos fazendo", completou.

Médicos e técnicos de São Paulo já temem uma terceira onda e acreditam que ela pode ser ainda mais virulenta e agressiva do que as anteriores. Os especialistas chamam atenção para o patamar muito maior de casos positivos do vírus, acompanhado de uma maior flexibilização de medidas restritivas no estado. 

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, alertou o ministro sobre a possibilidade do rebrote. Lula é secretário de Saúde do Maranhão. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse à Folha.

Técnicos do ministério também já teriam manifestado preocupação em documentos internos.

Com informações de O Globo e Folha de S. Paulo