TrateCov: Aplicativo do Ministério da Saúde receitava cloroquina, aponta TCU

O relatório do Tribunal de Contas da União também afirma que não ficou comprovado que o aplicativo sofreu uma invasão hacker, tese defendida por Pazuello e pela médica Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina

Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoCréditos: Jefferson Rudy/Agência Senado
Escrito en BRASIL el

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que bastavam dois sintomas genéricos para que o aplicativo do Ministério da Saúde, o TrateCov, prescrevesse remédios ineficazes contra a Covid.

De acordo com informações do Metrópoles, se a pessoa informasse estar com dor de cabeça e náuseas, ela já receberia a prescrição de remédios ineficazes contra a Covid.

Os medicamentos indicados pelo aplicativo eram a hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, todos eles medicamentos defendidos pelo presidente Bolsonaro desde o início da pandemia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e inúmeros estudos publicados em revistas acadêmicas, esses remédios, além de serem completamente ineficientes contra a Covid, ainda podem trazer danos à saúde do paciente.

Em depoimento à CPI, a médica Mayra Pinheiro, conhecida como a Capitã Cloroquina e responsável pelo app, afirmou que o aplicativo sofreu uma invasão hacker. Porém, o relatório do TCU diz que isso não ficou comprovado.

Quem também defendeu a tese de que o aplicativo TrateCov foi alvo de hacker, foi o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

O relatório do TCU foi entregue à presidência da CPI da Covid.

Temas