O presidente Jair Bolsonaro não teria usado seu nome verdadeiro na hora de realizar o exame para identificar se ele havia sido infectado pelo novo coronavírus.
Segundo o jornalista Rodrigo Rangel, editor da Revista Crusoé, o presidente foi orientado pela inteligência do governo a adotar um "codinome" ao analisar as amostras de sangue.
"O nome de Jair Bolsonaro jamais estará na lista de testes positivos ou negativos. Como informamos na semana passada na
Revista Crusoé, as amostras de sangue dele seguiram para análise registradas com um codinome, por orientação da área de inteligência do governo", alertou o jornalista.
O presidente chegou a fazer o teste da doença em duas oportunidades e disse que em ambas o resultado foi negativo. No entanto, o ex-capitão não divulgou publicamente o documento que atesta que ele não está com Covid-19 e abriu margem para questionamentos sobre a veracidade da informação.
O Hospital das Forças Armadas, onde o presidente fez o teste, revelou uma lista de infectados com o novo coronavírus, mas omitiu os nomes de duas pessoas que testaram positivo.