A quarta-feira (19) promete proporcionar fortes emoções para a cúpula das Forças Armadas. Afinal, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai depor na CPI do Genocídio. Tanto entre militares da ativa quanto da reserva, a expectativa é grande em relação a como se comportará o general.
O receio principal é de que Pazuello seja humilhado publicamente pelos senadores que compõem a comissão, o que fragilizará a imagem da instituição, de acordo com informações da coluna de Bela Megale, em O Globo.
A avaliação geral é que, mesmo que os ataques sejam dirigidos a Pazuello, poderão atingir as Forças Armadas. A maior preocupação é com o relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Alas radicais
Integrantes da cúpula militar disseram à coluna que não existe a menor disposição da instituição de “levar desaforos de um senador como ele para casa”.
Eles afirmaram, ainda, que se o relator atacar Pazuello de uma maneira que atinja todos os militares, isso pode “jogar lenha na fogueira” de alas mais radicais da instituição.