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CORONAVÍRUS
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Uma cerimônia para comemorar o fechamento do maior hospital de campanha da Espanha foi realizada nesta sexta-feira (1º), desrespeitando as orientações de distanciamento. A ação foi criticada por profissionais de saúde que trabalhavam no local.
Os últimos pacientes do hospital conhecido como Ifema tiveram alta essa semana, e as autoridades organizaram um ato para marcar a data de fechamento. O evento, porém, gerou aglomeração de jornalistas e políticos, desrespeitando a determinação de desconfinamento gradual anunciada pelo premier espanhol, Pedro Sánchez. Muitos profissionais de saúde presentes questionaram o ocorrido.
O ato também foi visto como uma ação política da presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso, integrante do Partido Popular (PP), parte do grupo conservador na Espanha. Ayuso, que foi infectada pelo coronavírus e se recuperou, chegou a afirmar que, na região, há agora poucos casos da doença.
Médica, a deputada do partido de esquerda Mónica García criticou a ação no Twitter. "Eles usaram o hospital e centenas de funcionários da saúde que trabalharam até a exaustão como ferramentas de propaganda. Hoje foi uma vergonha", escreveu. Outras personalidades políticas também consideraram o ato desrespeitoso.
https://twitter.com/Monica_Garcia_G/status/1256163908898914306?s=20
O hospital tratou cerca de 4 mil pacientes e foi considerado um dos maiores da Espanha. Para o fechamento de um dos seus maiores pavilhões, foi produzido um vídeo que viralizou nas redes sociais, em que a última paciente recebe alta e os profissionais desligam as luzes, acenando com os celulares, ao final.
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